“Vamos para lá tentar arrebentar os caras, independente de quem seja”, afirma treinador da Sharks após vice no VCB Finals

A Sharks terminou o VALORANT Challengers Finals Brasil (VCB Finals) não só com a vaga no VALORANT Masters da Islândia e o vice-campeonato. Na opinião do treinador Fabricio “fx” Yokohama, o time sai da competição “de cabeça erguida. Evoluímos muito do começo até aqui. Não tínhamos uma vitória contra a FURIA na MD3 e a gente conseguiu superar essa barreira. Sabemos o trabalho que fizemos e o esforço foi recompensado. A Vikings está um pouco acima e foi o que conseguimos até o momento”.

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Analisando o confronto final, o qual a Sharks perdeu de virada por 3 a 1 para Team Vikings, fx garantiu na entrevista coletiva pós-jogo que o 13 a 2 na Haven, o segundo mapa, não desestabilizou o time para o decorrer da série.

“Acho que a gente mostrou uma recuperação boa nos outros mapas. Foram mapas bastante acirrados e eu não acho que foi esse mapa que fez a gente perder. Soubemos colocar a cabeça no lugar, falamos ‘beleza, galera, foi só um mapa. Foi um mapa ruim da gente, que não conseguiu voltar, mas no próximo a gente vai dar trabalho e vamos tentar buscar os próximos mapas’. Não deixamos isso nos abalar de forma alguma”, apontou.

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Na coletiva fx foi questionado sobre como a Sharks entrou para essa final sabendo que já estava classificada para a Islândia. O treinador revelou que foi um assunto discutido “antes de começar o jogo. Tiramos um peso das costas, esse peso de querermos muito essa vaga. Queríamos ganhar muito da Vikings porque eles nos derrubaram para a repescagem. Queríamos muito ganhar e o sentimento era esse, mas realmente a gente jogou mais leve”.

A Sharks é uma equipe que possui jogadores que se destacam constantemente nas partidas, como Gabriel “gaabxx” Carli e Wallacy “prozin” Sales, mas que também mostra a todos um coletivo forte, não dependendo assim de exibições individuais.

“Essa mentalidade coletiva a gente sempre busca ela. Independente de um cara mata mais ou menos, a sempre dá valor mais ao coletivo o do que para o individual. Sabemos que, em alguns momentos, um brilha mais do que o outro. Contudo, independente disso é um trabalho que a gente vem fazendo desde que eu entrei. Eles já tinham isso e a entrada de light e prozin ajudou ainda mais. Eles têm um vínculo bem grande e isso ajudou a gente a continuar desenvolvendo essa parte coletiva da equipe”, opinou.

Já olhando para o torneio que disputará na Islândia no fim do mês, fx afirmou que a Sharks sabe que “os times mais fortes são da América do Norte e da Europa, porém a Coreia do Sul está vindo forte. A nossa expectativa é que a gente tenha mais trabalho com os times dessas regiões. Vamos tentar ao máximo representar o Brasil e mostrar que, assim como em outros FPS, o Brasil é muito forte (também no VALORANT. Vamos para lá e vamos tentar arrebentar os caras, independente de quem seja”.