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Especial

Maio Laranja: Como a Riot tenta combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Pesquisa estadunidense aponta que a comunidade de VALORANT é a que mais assedia

Neste mês, uma campanha muito importante ganha destaque no Brasil. O ‘Maio Laranja’ visa conscientizar sobre a importância da prevenção e combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Em uma época que o mundo digital se expande cada vez mais, é preciso ficar atento aos acessos dos jovens neste meio.

Os jogos online têm se tornado uma forma bastante popular de entretenimento, especialmente entre os mais jovens. Com o aumento do acesso à internet e a popularização dos dispositivos móveis, é cada vez mais comum ver crianças e adolescentes envolvidos em comunidades virtuais.

É importante ressaltar, no entanto, que, assim como em outros espaços, os jogos online podem apresentar riscos para crianças e adolescentes. Dentre eles, a exposição a conteúdos inapropriados e o contato com pessoas mal-intencionadas.

O Maio Laranja busca alertar e conscientizar os pais e responsáveis sobre a importância de estarem atentos às atividades dos jovens nos jogos online. É fundamental que os adultos compreendam a necessidade de acompanhar de perto as interações virtuais, além de conversar abertamente sobre os riscos existentes.

Comunidade do VALORANT

No ano passado, a Anti-Defamation League (ADL) realizou uma pesquisa nos Estados Unidos na qual foi apontado que a comunidade de VALORANT é a que mais assedia jogadores entre 10 e 17 anos. O trabalho da ADL teve como intuito reportar e repudiar os casos de abusos, assédios e ódio sofridos por todos os jogadores dos games mais populares do mundo.

De acordo com a organização, o assédio e o ódio sofrido pelos jovens pode causar problemas tanto dentro, quanto fora dos servidores. “Um em cada dez jovens jogadores nos EUA relatou que tratou as pessoas pior do que o normal devido ao assédio em jogos online, enquanto quase esse número (8%) relatou que seu desempenho escolar diminuiu”.

Papel das empresas

As produtoras de jogos online também têm um papel importante na proteção dos jovens. É essencial adotar medidas de segurança, como sistemas de moderação de conteúdo, ferramentas de denúncia e restrição de idade para determinados jogos.

A Riot Games, por exemplo, trabalha arduamente para evitar que panoramas como os descritos acima voltem a se repetir. “A Riot Games repudia completamente qualquer prática criminosa com uma política de tolerância zero neste sentido. Nós reconhecemos que a segurança online é uma responsabilidade compartilhada (os jogos têm classificações etárias e jogadores menores que a classificação indicativa precisam de autorização dos responsáveis para jogar) e estamos empenhados, trabalhando ativamente, em fazer a nossa parte para garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os jogadores. Qualquer tipo de comportamento abusivo não tem espaço nas nossas partidas”, disse em nota ao VALORANT Zone.

A política de classificação etária, no entanto, não funciona com perfeição se as crianças e adolescentes não tiverem um acompanhamento adequado por parte dos seus responsáveis. Pensando nisso, então, a produtora do VALORANT também criou a ‘Dinâmica do Jogador, uma disciplina cujo objetivo é construir estruturas de jogo que evitem interações prejudiciais desde o início.

“Semelhante aos nossos sistemas de avaliação de comunicação por texto, que capturam comportamentos indevidos e indicam as devidas penalidades de acordo com a questão envolvida, estamos avançando também nos mecanismo de avalição de voz, que são um desafio mais complexo”.

A Riot Games também conta com uma equipe de atendimento ao jogador no Brasil que atua 24h, todos os dias da semana. O intuito da produtora é dar atendimento ao jogador em diferentes temas, inclusive no que diz respeitos às denúncias sobre comportamentos indevidos.

A produtora afirma também que é um dos membros do Fair Play Alliance, grupo da indústria que trabalha para estabelecer e elevar melhores práticas em todos os jogos. Em trabalho conjunto com a Ubisoft, uma base de dados que coleta informações dos jogos está sendo desenvolvida.

“O objetivo é treinar ferramentas de moderação com inteligência artificial para que sejam capazes de detectar e mitigar comportamentos nocivos dentro dos jogos. Qualquer dado coletado capaz de identificar uma pessoa será excluído antes mesmo de ser compartilhado. Nós imaginamos um mundo onde os jogos sejam livres de assédio, discriminação e abuso e estamos 100% comprometidos com esta visão”.

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