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Nos EUA, comunidade do VALORANT é a que mais assedia jogadores entre 10 e 17 anos

Pesquisa feita pela ADL aponta alta taxa de assédio e de exposição à supremacia branca

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos aponta que a comunidade de VALORANT é a que mais assedia jogadores entre 10 e 17 anos. Realizada pela ADL, organização que visa o combate ao ódio e a discriminação, a pesquisa mostra que 80% dos jovens que jogam o FPS da Riot Games sofreram assédio em 2022.

O trabalho feito pela ADL tem como intuito reportar e repudiar os casos de ódio e assédio sofridos por todos os jogadores dos games mais populares do mundo. No VALORANT, além da alta taxa de assédio sofrido por pessoas menores de 18 anos, 34% dos adultos passaram por exposição à ideologias extremistas de supremacia branca.

Assédio sofrido por jovens em cada jogo. Fonte: ADL

Além disso, de acordo com a ADL, estima-se que 2,3 milhões de adolescentes foram expostos à ideologia da supremacia branca em jogos multiplayer. O assédio e o ódio sofrido pelos jovens causa problemas tanto dentro, quanto fora dos servidores.

“Um em cada dez jovens jogadores nos EUA relatou que tratou as pessoas pior do que o normal devido ao assédio em jogos online, enquanto quase esse número (8%) relatou que seu desempenho escolar diminuiu”, afirmou a pesquisa feita pela organização.

Exposição à ideologia da supremacia branca por idade. Fonte: ADL

A ADL também afirmou que a indústria de jogos é incapaz de construir espaços seguros para os jogadores. “Nossos resultados e outras pesquisas sugerem que a incapacidade da indústria de jogos de construir espaços seguros e respeitosos para seus usuários tornou as comunidades dentro das plataformas de jogos online tão repletas de ódio que rivalizam com os piores lugares da internet”.

A pesquisa realizada pela organização é longa, detalhada e, mais do que isso, muito importante e necessária. Para ter acesso ao conteúdo completo feito pela ADL, entre no portal da organização.

Brasil não fica atrás

A comunidade brasileira de VALORANT não fica muito atrás quando o assunto é ódio e assédio. Constantemente, casos de racismo, misoginia e homofobia são reportados por jogadores, jogadoras, streamers, influenciadores e influenciadoras. Enquanto a Riot Games não inibe esse tipo de situação da melhor forma, cabe a todos ter a esperança de um espaço melhor e mais saudável no futuro.

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