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Especial

Caminho ao First Strike: a história da Vorax Fusion

Conheça uma das equipes mais tradicionais do VALORANT brasileiro

Vice-campeã do Gamers Club Ultimate 2, a Vorax Fusion é uma das participantes do First Strike brasileiro, torneio que começará a ser disputado a partir do dia 3. Nesta quarta-feira (2), o  VALORANT Zone contará a história da antiga Fusion Fraggers.

A Vorax Fusion é uma das equipes que mais detém público, atualmente, no competitivo de VALORANT no Brasil. A até então Fusion Fraggers consegue juntar torcedores de jogadores que migraram de Black Squad, Overwatch e CS:GO. Além disso, o time tem histórico repleto de boas posições em campeonatos oficiais, além de vitórias em diversos outros torneios – como o Fusion New Rivals que possibilitou o patrocínio da marca.

FORMAÇÃO DA EQUIPE

Inicialmente, a Bottom Fraggers foi formada primordialmente por ex-jogadores de Overwatch. Dentre a formação original, faziam parte Hiago “Delevingne” Baldi, Gabriel “Rankioshi” Franco, Gabriel “V1xen” Martins, Ana “Naxy” Beatriz e Matheus “Dragonite” Matos.

Logo após o lançamento, Naxy e Rankioshi acabaram deixando a equipe, dando lugar aos atuais jogadores Gustavo “Krain” Melara e Leonardo “Fzkk” Puertas, além do coach Rodrigo “Gatti” Gatti.

DESAFIOS DA MIGRAÇÃO AO VALORANT

Partir para um jogo diferente sempre carrega seus fardos, e a adaptação nem sempre é fácil. Para o técnico da equipe, que veio de Overwatch, as principais dificuldades surgiram a partir do estilo de jogo focado em recursos.

Com o passar do tempo, ele e o time se adaptaram às jogabilidades mais flexíveis tendo em vista VALORANT e outros FPS. Já o jogador Krain, que migrou de CS:GO e Black Squad, os maiores desafios surgiram das particularidades dos agentes. As habilidades únicas fazem com que a parte tática de posicionamento e sincronia de habilidades seja mais difícil de executar.

HISTÓRICO COMPETITIVO

A jornada como Fusion Fraggers se inicia após vitória no Fusion New Rivals – campeonato com times convidados e uma vaga de classificatório aberto. A conquista proporcionou o patrocínio da Fusion ao time, se tornando então a Fusion Fraggers.

Donos de jornadas satisfatórias em ambas as edições do Gamers Club Ultimate, a Vorax Fusion conseguiu manter-se no mais alto nível de VALORANT durante todos os eventos oficiais.

Fzkk, conhecido pela agressividade em jogo e até mesmo o meme de “pisa fofo“, foi eleito pelo VZone como Jogador Mais Valioso (MVP) MVP do Ultimate II com quase 160 abates em 9 mapas.

A escalação da Vorax carrega grandes vitórias na OnFire Cup e Spike Series, além de segundos lugares no GC Ultimate II e Aorus League #1.

SETEMBRO DE FERRO

De longe, o mês mais agitado e com mais participações do elenco foi setembro. Nesse período, o cenário brasileiro de VALORANT passou por águas turbulentas, já que as datas estabelecidas para os principais torneios eram muito próximas, ou até mesmo coincidiam.

Tal fator contribuiu para desgaste mental de muitos atletas. Krain afirma que “acaba derretendo o cérebro uma hora“, e adiciona que a escolha de não participarem da Copa Rakin #2 deu o respiro necessário para “evitar um colapso“.

GC Ultimate II, Aorus League #1, Evolution Tournament Brazil e também a OnFire Cup foram os eventos que contaram com a participação da Fusion Fraggers, e a equipe quase atingiu 800 rounds jogados. Juntos, os campeonatos contavam com prizepool de R$ 115 mil, e muitos times optaram por participar de todas as oportunidades. No dado momento, existiam poucas escalações que ganhavam salário, e a busca pelo sonho de viver de videogames falou mais alto.

DA SÉRIE IGNIÇÃO AO FIRST STRIKE

A participação do time nos torneios oficiais nunca passou despercebida. Fruto de bons desempenhos e, sobretudo, consistência, a aclamação do público e de especialistas cresce a cada dia. A prova concreta é que, em menos de seis meses de jogo, o duelo entre Fusion Fraggers e Gamelanders já virou um clássico do VALORANT brasileiro.

Na primeira edição do GC Ultimate, o time jogou como Bottom Fraggers até as semifinais, e conquistou posição no Top 4 da competição. Na época, a principal composição usada pelo time detinha Cypher, Sage, Reyna, Raze e Brimstone. O principal mapa do time era Split, com taxa de vitória de 88% segundo o VLR.GG.

Já na segunda edição, a Fusion Fraggers foi até a grande final da competição, e ganhou o segundo lugar do torneio mais importante até o momento.

Os jogadores enfrentaram na semifinal a Gamelanders, e mostraram um ótimo trabalho técnico por trás da leitura de jogo do até então campeão nacional. Com o avanço, o duelo com a NOORG 2.0 (atual paiN Gaming) não encaixou tão bem, e acabaram perdendo o primeiro lugar do pódio.

No Gamers Club Ultimate II, o mapa de maior taxa de vitória foi Bind, com 100% de aproveitamento em quatro oportunidades. Já em composição, os agentes mais usados foram Cypher, Jett, Raze, Reyna e Sova.

Duas edições, resultados igualmente positivos e relevantes. A Vorax Fusion mostra para o que vem desde seus primeiros passos no cenário competitivo, e que tem muito a mostrar no presencial do First Strike brasileiro.

O DILEMA DA ORGANIZAÇÃO

Apesar do patrocínio pela Fusion, a equipe passou muitos meses sem uma organização. Segundo o manager Victor “Broukz” Luiz, a escolha de não ter uma casa por tanto tempo foi puramente do time, já que as propostas não correspondiam com o desejado.

Devido o cenário estar se iniciando, organizações não estavam dispostas a investir o esperado, e a prioridade do time era ter dedicação exclusiva, além de salário correspondente ao empenho do time para sustento dos mesmos.

A parceria com a organização criada a partir da fusão entre PRG e a Falkol trouxe o esperado, e então surgiu a lineup de VALORANT da Vorax Fusion.

EXPECTATIVAS PARA O FIRST STRIKE

Com as emoções à flor da pele assim como todos os competidores, a equipe revelou ao VALORANT Zone as pretensões ao First Strike. O treinador da equipe afirma que “todos os jogos vão ser extremamente parelhos”, e Krain adiciona que será o campeonato mais disputado até agora.

A Vorax Fusion se classificou com respiro em todas as séries. Durante o classificatório fechado, o time jogou duas MD3 que contaram apenas com Ascent e Split, ambas com 100% de vitória. Os principais agentes na fase foram Breach, Omen, Cypher, Sova e Raze. Dependendo da situação, Killjoy e Reyna também deram as caras.

Depois das semanas de preparação, deve-se esperar uma Vorax Fusion mais forte, e com táticas diferentes à fase classificatória ao evento.

VORAX EM NÚMEROS

Atualmente, de acordo com os números presentes no vlr, a Vorax tem aproveitamentos parecidos em três mapas: Split (78% 14v e 4d), Haven (77% 10v e 3d) e Bind (77% 10V e 3d).

Em questão de composição, Omen foi o agente mais utilizado pela equipe, aparecendo em todas as composições montadas pela Vorax nos mapas. Veja abaixo.


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