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Opinião: Riot mirou o sol ao lançar o VALORANT e agora está em um labirinto

Ícaro olhou para o sol e viu a oportunidade de estar próximo aos deuses e acabou tendo a morte

Quando foi lançado em 2020, o VALORANT prometia ser o maior concorrente para o Counter-Strike no universo dos FPS. Isso não era repercutido apenas na comunidade, mas executivos da Riot Games também acreditavam nisso e faziam promessas para o futuro do jogo. Hoje, três anos depois, o que vemos é a maior crise do VALORANT, tanto no jogo, quanto no competitivo.

Existem vários motivos para esta crise ter surgido e a principal delas é a falta de humildade. Sim, o desejo de alcançar o sol sem ter ferramentas próprias para isso levaram a Riot a passar por todo esse caos.

Assim como Ícaro, o VALORANT é filho de pessoas bastante criativas e habilidosas, conhecido por suas invenções e pela perfeição de seus trabalhos. Só que ao contrário da mitologia grega, o VALORANT não ganhou asas para poder escapar de uma prisão e sim para poder ir longe. A Riot — que aqui faz o papel de Dédalo — em vez de o alertar sobre os perigos do voo, o incentivou a ir até eles.

A Riot projetou asas perfeitas para o VALORANT. Usando penas das melhores aves, melhores fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Moldou tudo perfeitamente e colocou para voar.

O encanto pelo sol

Após dois anos de voo estável, a Riot e a comunidade de VALORANT passaram a se sentir como os deuses que haviam dominado o elemento ar. E encantado com a beleza do sol, decidiu que deveria voar ainda mais alto, sem pensar nos riscos e nas consequências. 

No jogo, os últimos cinco agentes lançados nunca foram unanimidades — Neon, Fade, Harbor, Gekko e Deadlock. Esta última chega a ser piada entre os profissionais. Os mapas idem. Bind, haven, Split e Ascent nunca perderam sua hegemonia.

Funcionalidades tão pedidas por jogadores são apenas citadas por desenvolvedores. A preferência fica por modos de jogo que poucos ligam.

O encanto pelo sol ficou ainda maior quando viu o sucesso do competitivo em 2022. Vislumbrando uma luz inimaginavel, criou um sistema de franquias sem nenhum apelo. Resultado: matou as ligas regionais e tem um campeonato que pouco chama atenção.

A Riot se sente como Dédalo, engenhoso e criativo. Mas o pai de Ícaro jamais deixou sua mente lúdica o atrapalhar. Observador, Dédalo entendia a necessidade de estar sintonizado ao seu redor. Já a Riot, mesmo vendo o sucesso dos concorrentes e ignorando o seu público, optou reinventar o que sempre deu certo.

Como sair desse labirinto?

Por sorte, o VALORANT não caiu no mar. O problema é que agora está em um grande labirinto, criado por Dédalo para prender Minotauro a pedido do rei Minos, de Creta.

Quando se está dentro de um labirinto é necessário dar cada passo com cautela. Os rioters precisam ter a humildade e entender o significado que do mito de Ícaro. É entender a importância da humildade após um êxito e também de seguir as orientações dos mais experientes.

2024 não pode ter erros.

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