Com 17 anos e 29 dias, Felipe “Less” Basso é listado pelo Liquipedia como um dos jogadores mais novos em ação no VALORANT. E na segunda temporada competitiva do atleta, o Controlador representará o país no VALORANT Masters Reykjavík 2022 junto a LOUD, fato este o qual considera o mais importante na carreira.
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“Era a coisa mais importante para mim, a classificação. Eu queria já ter ido ano passado, mas eu era muito novo e precisei de um ano de campeonatos não com uma organização gigante para ir aprendendo. Era o principal objetivo, ir para o internacional. A coisa mais importante desde que entrei no profissional, meu objetivo era representar o Brasil lá fora, que é a coisa mais foda que tem“, revelou o atleta em coletiva.
A LOUD está no Masters por que conquistou a 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB) neste domingo (27) após mais uma vitória sobre Ninjas in Pyjamas (NIP) por 3 a 0. Apesar da equipe sobrar no país, Less mantém os pés no chão ao afirmar que no atual nível no Brasil, o atleta não vê a equipe pronta para ser campeã na Islândia.
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“Vai ser um desafio, ainda mais porque do nível que estamos no Brasil, eu acredito que não iríamos ganhar Islândia. O principal é o treinamento que vamos ter lá. Vaamos ter uma semana, uma semana e meia antes do campeonato e cada dia de treino vai ser muito importante para o campeonato. Não é um teste, é um desafio novo para a LOUD”, argumentou.
Mas a modéstia não quer dizer que Less não está confiante que a LOUD representará bem o país no Master. Esse é o desejo da equipe, segundo o jogador: “Mostrar que o nosso servidor tem força, sim, de ser um dos melhores”. Para isto, o atleta revelou uma das táticas do time, abdicar das redes sociais próximo dos grandes campeonato.
A vitória contra o NIP foi a 15ª conquistada desde a época que o elenco jogava como pAncada e Amigos. A sobra da LOUD no cenário brasileiro surpreendeu não só Less, como os demais jogadores, segundo o próprio jogador, mas o domínio é fruto de todo o árduo trabalho da equipe.
“No começo do ano a Vivo Keyd era a mais favorita e é surpresa para todos de termos ganho as finais (do VCB) por 3 a 0. Questão de esforço mesmo. Desde a primeira semana juntos, nós jogadores já tivemos que jogar o qualify e treinar mais do que qualquer um para não ter o risco de cair porque é algo que acontece com times grandes. Então, eu acho que a gente teve uma pressão mais do que os outros e isso fez a gente evoluir mais rápido do que qualquer um e acabar sobrando no final“, finalizou.