Especial

Gamelanders: da criação ao sucesso

A Gamelanders é, sem dúvidas, a melhor equipe do cenário brasileiro nesse início de VALORANT. O time já conquistou torneios de respeito, como a Copa Rakin e o Gamers Club Ultimate, o primeiro Ignition Series disputado no país.

No elenco da Gamelanders estão jogadores que fizeram sucesso em outros títulos de FPS, como o quarteto Guilherme “Nyang” Coelho, Walney “Jonn” Reis, Jonathan “Jhow” Glória e Fernando “fznnn” Cerqueira campeão mundial de Point Blank.

O que parecia para muitos uma equipe que estava a procura de uma organização, a Gamelanders é apoiada pela Final Level, a maior plataforma de entretenimento gamer do Brasil.

E para contar um pouco sobre a história do time, o VALORANT Zone conversou com três integrantes da Gamelanders: Nyang, Jonn e Leonardo “mwzera” Serrati

A CRIAÇÃO

Nyang revela que três dos cinco jogadores da Gamelanders já estavam atuando juntos antes da criação da equipe. Explica também que, por conta do matchmaking do jogo, eles acabavam se enfrentando com frequência:

Jhow, Jon e Mw já estavam jogando em um time, enquanto eu e o fznnn estávamos montando o nosso. Devido ao matchmaking do VALORANT, nós cinco sempre caíamos contra e as partidas eram sempre acirradas. Decidimos, então, entrar em contato com o Jonn e fazer a proposta de nos juntarmos e continuamos juntos desde então.”

Nyang com a camisa da Stompa Top Team. Foto: Agência X5

Como eles já se conheciam de longas primaveras, a amizade influenciou na criação da equipe, mas Nyang ressalta que esse não foi o ponto mais importante:

Nós quatro (Jon, Jhow, fznnn e Nyang) já nos conhecíamos há muitos anos de outro competitivo e Jhow, Jon e Mw jogavam juntos outro jogo. Nós temos noção da importância da boa convivência, mas, por incrível que pareça, nós já exercíamos exatamente as funções que consideramos necessárias pra um time. Diria que caiu como uma luva.”

O SUCESSO

Nyang segue comentando sobre o sucesso que a equipe alcançou até agora no VALORANT. Ele diz que a Gamelanders sempre teve objetivos extremamente claros: “Sempre nos dedicamos muito. Fico absurdamente feliz por nós conseguirmos por em prática todo nosso esforço.

Já para Jonn, a confiança que cada um na equipe tem no companheiro é a principal chave para os feitos obtidos até então no cenário brasileiro de VALORANT:

Com certeza é um dos pontos mais fortes da Gamelanders, muito pelo fato da confiança. Quando você tem confiança no seu parceiro de equipe todas as coisas se tornam mais fáceis. E, por sermos amigos de longa data, fica muito fácil de criar uma relação. Quanto mais tempo passa, mais forte ficamos.”

Ele também falou sobre um possível mundial de VALORANT e disse que a equipe tem total capacidade para sair com o título:

Acredito que sim. Nossa equipe tem a qualidade e a experiência suficiente para alcançar tal feito. Acredito que individualmente e taticamente não estamos tão longe do cenário internacional“.

Para o jogador, a Gamelanders até que está igual aos times norte-americanos e europeus. “Somos um time bem equilibrado, bem estruturado em todas as funções. Mas não só nosso time, como também os outros basileiros têm condições de ganhar um mundial de VALORANT“, opina

O jogador disse também que, atualmente, gostaria de enfrentar a Sentinels, por ser uma das melhores equipes do mundo:

Atualmente a Sentinels. É a equipe mais forte que tem no cenário NA. Eles são os mais organizados. Estão jogando bem no coletivo e são bons individualmente. Acredito que é a equipe a ser batida na América do Norte. No cenário EU, seria a G2, por ser a equipe mais forte.

Entretanto, Jonn acredita que o cenário brasileiro não está consolidado ainda: “Não acho. Ainda tem muita gente para chegar, para aparecer. Tem muita gente boa jogando que ainda não mostrou seu potencial. Está todo mundo esperando mais investimentos e mais campeonatos para vir outros players de outros jogos de vez. Tem muita coisa para acontecer.”

Mwzera chegou com tudo no FPS da Riot, mas ele comentou que a troca de jogo foi um pouco dificultosa, por terem mecânicas diferentes:

A dificuldade foi porque o estilo do jogo eu estava jogando era totalmente diferente, o Rainbow Six. É um FPS, porém diferente do padrão, no qual cada round é jogado em um bomb diferentes, os mapas são gigantes e amplos. Enfim, muito diferente. Mas como já jogamos Zula, CS e PB, foi fácil de adaptar porque as mecânicas e movimentações são semelhantes

O jogador comentou sobre os dois MVPs que recebeu na Copa Rakin e Gamers Club Ultimate. Para ele é muito gratificante receber o prêmio, embora diga que é apenas consequência:

Sempre falei isso pra todo mundo, que meu foco é sempre ganhar o campeonato e o MVP vem por mérito e consequência. Mas é muito gratificante você aquelas horas/semanas/meses/anos se dedicando sendo recompensada, tanto com o título quanto com o MVP. É surreal!

Ainda deu tempo de Nyang falar sobre ser o melhor time do Brasil. Ele se esquivou e deixou na mão da comunidade: “Mantenho meus pés no chão e não acredito que não somos nós que devemos responder essa pergunta. A comunidade de VALORANT deve responder, principalmente através dos resultados dos campeonatos.” – finalizou o capitão da Gamelanders.

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