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“Bateu uma ansiedade pra finalizar o jogo”, revela Sutecas sobre duelo contra Gambit no Champions

Além do jogador da Team Vikings, Xand e JhoW falaram sobre o campeonato mundial

A Riot Games colocou o comentarista Guilherme “tixinha” Cheida para conversar com jogadores das três equipes que representaram o Brasil no VALORANT Champions. Os convidados para o bate-papo foram Gabriel “sutecas” Sutecas, Alexandre “xand” Zizi e Jonathan “JhoW” Glória, que falaram sobre tudo que aconteceu no campeonato mundial.

Ao ser perguntado sobre como foi a evolução da Team Vikings por conta do bootcamp realizado antes da competição, Sutecas disse que “esse bootcamp foi bem diferente. Foi diferente até do bootcamp que a gente tinha feito quando fomos jogar na Islândia porque a gente conseguiu entender o jogo de outra forma e estudar o jogo de outra forma. Por mais que a gente não tenha conseguido avançar para os playoffs, a gente conseguiu chegar de um jeito diferente”.

Tixinha também questionou ao ex-jogador da Vikings se a forma como ele enxerga o jogo mudou após a experiência na Europa. Sutecas respondeu: “É uma forma mais tática de você ver o jogo. Existem várias formas de estudar o jogo, e a gente meio que entendeu uma forma mais prática de poder olhar tudo isso e aplicar as coisas da melhor forma. A gente começou a dividir o jogo por etapa, por macro e micro. Nisso tudo, a gente foi vendo como interferia em leituras de round. Os times lá fora são muito acostumados com isso já, os times brasileiros nem tanto. Isso foi o principal ponto que a gente conseguiu aprender”.

Por fim, Gabriel foi perguntado sobre o que aconteceu no cofronto entre Vikings e Gambit, no qual o time brasileiro vencia por 12×5 e foi derrotado por 14×12. “Eu acho que bateu uma ansiedade forte pra finalizar o jogo. Esse foi o grande problema. Estava caindo a ficha na cabeça de todo mundo que a gente ia ganhar da Gambit. Nesse momento a gente começou a desandar”, afirmou.

Para a Xand, o mesmo aconteceu com a FURIA. Questionado sobre o confronto contra a Sentinels e o que aconteceu para a vitória escapar, Alexandre disse que “aconteceu a mesma coisa que aqui no Brasil. A gente chegou pra disputar todas as vagas e finais, e a gente acabou, seja por ansiedade ou ficando nervoso, e aconteceu lá também. Eu fiquei muito feliz que a gente manteve a constância, contra a KRU e a Sentinels, mas eu acho que dava pra ter ganhado de 2×1 da Sentinels e ter chegado com mais moral para o segundo jogo”.

Xand também comentou sobre a polêmica envolvendo o treinador da Acend, Laurynas “Nbs” Kisielius, que disse que a FURIA era o pior time brasileiro nos treinamentos.“Pra mim o favorito era a Vision Strikers, a gente não conseguia fazer dez rounds neles, nos treinos. Mas contra todos os outros times, seja Acend ou Gambit, os treinos eram de igual para igual. A gente ganhava mapas e perdia mapas, como qualquer outro treino. Não era nada impossível. Então eu não entendi muito bem porque ele disse isso”.

Michal Konkol/Riot Games

Pra finalizar, JhoW também relatou como foi a preparação da sua equipe, a Vivo Keyd, para o campeonato mundial. O jogador disse que “foi ótima. A gente se preparou muito nesses dois meses que a gente tava parado. Por mais que a gente não tenha jogado campeonato, a gente tava se dedicando muito aos treinos”.

Tixinha também pediu para o jogador explicar como foi a situação ocorrida na partida contra a Acend, na qual o próprio JhoW utilizou uma câmera proibida, que resultou em uma punição para o time brasileiro. Veja:

“Eu sinto que era meu dever saber (sobre o bug), mas eu realmente não sabia. Eu não faria nada que pudesse afetar o meu time de uma maneira idiota. Mas acontece, né? Fazer o que”, disse.

Colin Young-Wolff/Riot Games
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