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Keznit relata ameaças de brasileiros, e KRÜ pede segurança para disputa do LCQ

Organização teme pela integridade física dos seus jogadores

Com a vitória da Leviatán sobre a XSET pelo VALORANT Masters Copenhagen nesse sábado (16), a equipe chilena garantiu vaga direto no próximo VALORANT Champions. Sendo assim, a KRÜ Esports precisa jogar o Last Chance Qualify para tentar uma vaga no Mundial.

O classificatório concede mais duas vagas para o Champions e acontece presencialmente em São Paulo. Por conta disso, a KRÜ soltou um comunicado nessa sexta dizendo que está “aguardando os protocolos de segurança que eles estabelecerão” para garantir presença no LCQ Brasil e disse que só vai viajar se a organização e os membros do elenco tiverem de acordo.

A organização argentina teme pela integridade física dos seus jogadores depois que Angelo “keznit” Mori foi ameaçado por torcedores. O chileno se envolveu em várias polêmicas com o cenário brasileiro e inclusive foi acusado de injúria racial em três oportunidades.

“Você acha que eu quero viajar para um país onde recebi milhões de ameaças de morte? Nem pense, nem arrisque. Pode ser que eu seja um me$%@, mas prefiro evitar muito. Sei que não tenho medo nenhum dos meus rivais. Me sinto mal”, comentou Keznit através de seu Twitter.

A Riot Games ainda não se pronunciou a respeito do caso, entretanto, a participação da KRÜ no LCQ do Brasil está em cheque após os comunicados dessa sexta-feira.

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Entenda

Angelo “keznit” Mori foi acusado de injúria racial três vezes contra jogadores brasileiros. Na primeira, o chileno foi acusado ao imitar um som de macaco para o streamer Rafael “pava” Pavanelli, durante uma partida ranqueada de VALORANT.

Na sequência, Keznit se envolveu em uma polêmica durante um treino da sua equipe. O chileno chamou Douglas “dgzin” Silva, jogador da Gamelanders, de “CJ do VALORANT“. O chileno foi acusado de injúria racial por boa parte da comunidade brasileira, que pediu uma punição ao atleta.

Por fim, no começo desse ano, durante a disputa do VALORANT Masters Reykjavík 2022, circulou nas redes sociais um clipe de uma transmissão onde Keznit aparece chamando Erick “aspas” Santos de “primate“. O vídeo viralizou e, novamente, a comunidade brasileira acusou o atleta de racismo.

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