Especial

Cleiteam aposta em Game Changers como boa vitrine

A jogadora mizi conversou com o VZone para falar sobre as expectativas do time

O VALORANT Game Changers Series 1 Brasil 2022 começa neste sábado (2), com oito equipes na disputa da maior parte da premiação de R$100 mil. Vale ressaltar que o campeonato será o primeiro presencial feminino da modalidade. Um dos grandes times na luta é a Cleiteam, uma das únicas line-ups que não atua sob o banner de nenhuma organização.

Aliás, isso serve como motivação para as jogadoras que, segundo Mirella “mizi” Gomes, enxergam o torneio como uma boa oportunidade para se provarem ao cenário e serem capazes de atrair interesse de organizações.

“Sem dúvidas, é uma boa vitrine. A gente vem atrás de organização nesse tempo, que a gente está sem. Mas a gente não chegou em algo que seria bom para nós, porque a maioria queria aparecer só no main event. Mas esse main event vai ser uma boa vitrine para a gente também”, comentou a jogadora.

Protocolo Gêneses

Não foi sempre que as jogadoras da Cleiteam estiveram sem organização. Elas começaram o circuito do Game Changers 2022 pela TropiCaos. Foi apenas antes do quarto classificatório do Protocolo Gêneses que a organização dispensou as jogadoras, que ainda assim optaram por continuar no cenário e fazer valer a pontuação conquistada até ali.

Divulgação/TropiCaos

Vale ressaltar que o anúncio da TropiCaos chegou como surpresa para parte da comunidade. Isso porque as jogadoras haviam chegado nas semifinais do Protocolo Gêneses 2 e estavam com uma boa pontuação para continuar na caminhada do Game Changers Series 1. Não à toa, elas se classificaram. A performance da escalação, que hoje é conhecida por Cleiteam, em todos os classificatórios foi a seguinte:

Protocolo Gêneses #1 – Quartas de final, com derrota para a B4 Angels
Protocolo Gêneses #2 – Semifinal, com derrota para a B4 Angels
Protocolo Gêneses #3 – Quartas de final, com derrota para a TBK
Protocolo Gêneses #4 – Oitavas de final, com derrota para o MIBR

“A gente se classificou pro main com a Isa e continuamos sem org. Mas a nossa expectativa para o presencial está altíssima. A gente está se preparando muito, na base do possível, mesmo com todos os problemas que enfrentamos, mas estamos nos preparando”, comenta mizi.

Estreia contra uma das favoritas

O preparo da Cleiteam será posto à prova logo na estreia do torneio, uma vez que a equipe enfrenta a TBK, que foi um dos destaques do Protocolo Gêneses. As adversárias do time de mizi foram vice-campeãs de três dos quatro classificatórios do Game Changers, perdendo as três finais para a Liquid, grande favorita do campeonato.

Entretanto, apesar do favoritismo da TBK, a Cleiteam já mostrou ser o outro único time, além da Cavalaria, capaz de parar as adversárias. Isso porque o único Protocolo Gêneses em que a TBK não chegou à final foi o segundo, quando perdeu para a, então, TropiCaos, nas quartas de final. No jogo de domingo (3), a Cleiteam espera reviver esta parte do passado.

O primeiro presencial da maioria

Um dos grandes motivos de empolgação de todas as equipes é o fato de que este Game Changers será disputado de forma presencial. Para quatro das cinco jogadoras da Cleiteam, o torneio representará a primeira LAN de suas carreiras. Aliás, para mizi, esta é a realidade de quase todas as participantes do torneio, e é por isso que ela acredita que a motivação vai estar equilibrada.

“Sendo bem sincera, em questão de motivação, todas as equipes estão no mesmo nível. É o primeiro presencial da maioria, primeiro feminino. Todo mundo, todos os times estão bem motivados, mas obviamente a gente tá com a sensação de querer mostrar tudo o que a gente pode, por não ter organização, apoio. Tá todo mundo bem hypado. Eu vou chegar em São Paulo e já vou querer ir pro computador jogar, já pode marcar o jogo”, brinca a atleta.

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