Apresentador de esports, youtuber, músico e influenciador digital, Cauê Moura foi um dos jogadores que não resistiu ao lançamento de VALORANT no início de 2020 com o beta fechado. O youtuber que é fã de CS:GO e Battlefield conversou com o VALORANT Zone no qual falou as principais diferenças entre o FPS da Valve e da Riot, desejo de apresentar um campeonato de VALORANT e mais.
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Em 2011, Cauê criou o canal do youtube LEET, voltado para gameplays. Os vídeos, o youtuber mostrava as jogadas no Battlefield, Left for Dead e outros FPS. No caso do VALORANT, Cauê revelou que atualmente é o único título que está jogando atualmente.
“Eu ainda gosto muito (de VALORANT), eu não consigo levar muito a sério a ranqueada porque eu jogo duas partidas por dia, ai é muito difícil, tô dormindo e acordando tranquilo no ourinho lá, mas eu me divirto muito, gosto muito e tô acompanhando o competitivo de perto.”
Apesar de já ter jogado diversos tipos de FPS, o apresentador revelou que, “estou vidrado desde que o VALORANT chegou, eu tô jogando desde o primeiro dia, foi o FPS onde eu me encontrei muito. Eu ainda tenho um relacionamento antigo com o CS, foi onde eu realmente comecei a conhecer os esports, mas o VALORANT com o perfil da comunidade, essa coisa mais inclusiva, poder pegar um jogo do zero, feito com tanto potencial pela Riot está sendo um negócio incrível”, comentou Cauê.
Fã do cenário competitivo de VALORANT, Cauê revelou que estava acompanhando de perto o primeiro mundial do FPS. Na opinião do apresentador, o Brasil tem muitos jogadores que são ótimos atiradores, e
“Por exemplo, estávamos vendo o heat jogar, o maluco com aquela Jett é um negócio absurdo, sabe? Daria para citar muitos caras bons de bala, mas eu gosto do QI, do jogo e da inteligência do Sacy, que é um cara que é muito clutch, maluco muito bom de bala, mas que também parece trazer uma inteligência, quando ele puxa aquele Sova a gente sente uma segurança, é um cara que tem muito potencial pra ser um gigante do cenário”.
Vindo do CS:GO, o youtuber apontou as diferenças que mais marcam os dois jogos, apesar de terem as semelhanças e uma rivalidade. “Eu acho que o VALORANT modernizou alguns conceitos que o CS talvez tenha negligenciado. Acho que trouxe uma certa fluidez pro jogo e eu observo que o CS funciona muito bem, mas ele já tem uma coisa datada. O VALORANT trouxe uma parada mais “refrescante”. Me frustro muito com as patinetadas, sem duvidas, me frustro tomar 18 flashbangs no mesmo round, mas eu acho muito legal o conceito de agentes. Também venho do Overwatch, depois do CS e joguei bastante o competitivo do OW, gosto desse aspecto, dessa coisa que a galera gosta de criticar, de ser um “CS com poderzinho”, pra mim é a parte mais legal. Não vou dizer que é uma versão evoluída do CS, por respeito ao CS, mas é uma versão que aproveitou dessa premissa e trouxe muito mais.”
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Com uma história no CS:GO, Cauê Moura foi apresentador da BLAST Pro Series São Paulo em 2019. Além disso, o youtuber continua ativo como apresentador, no qual foi durante a eVirada Esportiva em dezembro de 2021. Com um carisma que atraí público de diversas idades, o influenciador revelou que, do momento que jogou o VALORANT, estava decidido a querer trabalhar com o novo FPS.
“É um FPS da Riot, é lógico que isso vai ser gigante, tive experiência de apresentar a BLAST, apresentei a ESL One também e a partir do momento que o VALORANT surgiu eu pensei: é aí que eu quero estar. Lógico, a pandemia deu essa atrasada nos planos, eu tive a oportunidade e felicidade de apresentar o Um Ano do aniversário do VALORANT, só que online, a gente sabe que é legal, mas não é a mesma coisa, meu sonho era estar em uma arena mesmo. Se eu dissesse um trampo que eu gostaria de fazer, não só em games, uma coisa profissional que eu adoraria fazer é apresentar um campeonato, nem que seja um brasileiro ou coisa de tipo, do VALORANT em uma arena lotada, que é onde eu me encontro.”
Em relação a melhora do desempenho competitivo do Brasil no mundial, Cauê elogiou os três times que disputaram o torneio, Vikings, Vivo Keyd e FURIA. O apresentador relembrou a briga nas redes sociais que a torcida defendeu o cenário brasileiro de Jared “zombs” Gitlin, da Sentinels.
“O futuro é muito promissor, a gente tem que tirar leite de pedra, o Brasil chega com uma fração da infraestrutura que os europeus e os americanos tem, e agora que começou esse trashtalk mesmo de Brasil contra o mundo, eu acho que deixa a gente com um pouco de raiva, mas une a gente. Eu não vejo a hora deles mandarem um mundialzinho aqui pro Brasil, eu quero ver o zombs colando aqui, quero dar um abraço nele”, finalizou em meio as risadas o apresentador.