A fnatic está classificada para a decisão do VALORANT Masters da Islândia. Após bater a sul-coreana NUTURN, a mistura de nacionalidades europeias sacramentou seu nome na história da modalidade ao postar-se frente à norte-americana Sentinels na luta pelo título da primeira grande LAN internacional de VALORANT.
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E foi logo depois da classificação que os europeus tomaram conta da sala de coletivas da Riot Games em solo islandês para compartilharem toda sua euforia com a classificação, comentando alguns pontos sobre o tão antecipado embate perante sua algoz na tabela dos vencedores.
“A Sentinels joga diferente de todos esses times. Creio que sejam nossos oponentes mais fortes“, apontou Jake “Boaster” Howlett, capitão da equipe. “Estou ansioso para jogar contra eles de novo. Vamos dar nosso melhor. Estamos felizes em estarmos na final, mas não é apenas isso. Viemos aqui para vencer. É melhor a Sentinels se cuidar“, avisou, deixando de lado a tradicional cordialidade britânica.
Mais do que escrever seu nome no VALORANT, a formação crava seu nome nas páginas da fnatic, que se torna a primeira organização a ser finalista do primeiro campeonato de alto calibre do CS:GO, em 2013, e agora do VALORANT, em 2021: “Para mim, que venho do Counter-Strike, a fnatic chegou muito bem lá, e vejo esse time chegando muito forte aqui no VALORANT também“, lembrou Jacob “mini” Harris.
Já o croata Domagoj “Doma” Fancev disse ver nessa a melhor decisão possível para o VALORANT Masters: “Definitivamente, não poderia ter existir uma final melhor, na minha opinião“, afirmou. “O primeiro enfrentamento foi pegado, tivemos que passar pela chave dos perdedores“, relembrou. “Agora vamos colocar a Sentinels no bolso“, disse aos risos.
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Questionado sobre o que será diferente em relação ao primeiro confronto entre as equipes, no qual a Sentinels levou a melhor em dois acirrados mapas, Doma destacou o fator psicológico: “Não vamos entrar em choque dessa vez. Jogamos em uns 65% do nosso potencial, talvez“, falou o croata.
Reconhecido por sua habilidade com os mais diversos agentes, Doma apontou a importância de tal fator para as diversas composições utilizadas pela fnatic dentro do servidor: “A versatilidade é muito importante nesse jogo. Por exemplo, o Boaster teve uma ideia sobre uma composição, e se eu não pudesse jogar de Omen, não poderíamos desempenhar essa estratégia, então gosto de ter essa versatilidade“, garantiu.
Já James “Mistic” Orfila, quando indagado sobre a incomparável animação apresentada por seu capitão, reconheceu a importância de Boaster para o projeto da fnatic: “Ele é definitivamente um pilar para o nosso time. Se não fosse pela energia dele, com certeza não estaríamos aqui. Quando estamos na LAN, jogamos como um time, perdemos como um time. Estamos felizes por estarmos aqui. É algo que vai nos levar longe“, falou o britânico.
“Não sei de onde vem essa energia do Boaster. Talvez eu tenha que começar a comer as mesmas coisas que ele“, brincou Doma. Apesar disso, Boaster foi humilde a ponto de reconhecer que a disputa do VALORANT Masters trará efeitos negativos para a fnatic, que concentrou seus esforços para enfrentar equipes de fora de sua região:
“Provavelmente terá algum efeito não tão bom. Quando voltarmos a competir somente com os europeus, nem sequer saberemos o que está acontecendo. Aparentemente, tem um novo mapa, Breeze, nem sei direito como é. Teremos que aprender muito sobre“, ressaltou o capitão.
Em relação ao fator do presencial, o líder da formação ainda revelou a sensação de estar atuando ao lado de seus companheiros: “É incrível. Eu sequer conhecia meus companheiros até três semanas atrás, com exceção do mini. Alguns desses meninos estão vivendo sua primeira LAN. Eu estou vivendo meu primeiro grande evento. Estamos tendo uma experiência em um grande palco“, denotou.
“Tentaremos fazer história aqui. Espero que a Europa possa sair coroada daqui“, pontuou o capitão. Se a Europa sairá da Islândia como campeã do VALORANT Masters, o tempo dirá. A partir das 14h (de Brasília) deste domingo (30), fnatic e Sentinels decidirão a competição de $600 mil em série MD5.