Campeã da primeira competição de VALORANT chancelada pela Riot Games no Brasil, o Gamers Club Ultimate, a Gamelanders também é uma das participantes do primeiro presencial nacional, o First Strike. E é o time que mais venceu torneios no país que terá a história contada pelo VALORANT Zone na série especial Caminho ao First Strike.
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NOMES HISTÓRICOS
Se o Brasil dentro dos esportes eletrônicos é considerado o país do FPS, parte se deve a quatro jogadores da Gamelanders. No Point Blank, Walney “Jonn” Reis, Fernando “fznnn” Cerqueira, Jonathan “Jhow” Glória e Guilherme “Nyang” Coelho tiveram o prazer de levar a bandeira verde amarela ao degrau mais alto do mundo.
O primeiro dos dois títulos mundiais aconteceu em 2016, quando fznn, Jonn e JhoW, vestindo a camisa da 2Kill Gaming, conquistou o título do Point Blank World Challenge (PBWC). Dois anos depois, em São Paulo, foi vez de Nyang vencer o mesmo campeonato também vestindo a camisa da 2Kill.
O INÍCIO NAS FILAS RANQUEADAS
Por mais que a base da Gamelanders se conheça de outras modalidade, ela iniciou no VALORANT separada. Segundo Nyang, conforme conta em entrevista dada ao ge, ele e fznn começaram no FPS da Riot juntos, enquanto Jonn, JhoW e Leonardo “mwzera” Serrati migraram após passagem pelo Rainbow Six.
E a ideia dos cinco formarem um time surgiu após os jogadores se enfrentarem nas filas ranqueadas em muitas oportunidades. Nyang e fznn se ofereceram de entrarem na equipe, o que foi aceito pelo trio, com a dupla substituindo Luis “PryZee” Henrique e Rogerio “RoY” Lopez.
VITÓRIA VERDADEIRA
Uma importante curiosidade sobre os integrantes da Gamelanders, mais precisamente Jonn e JhoW, foi a vitória obtida pela dupla no Assault Fire contra a equipe liderada por Gabriel “FalleN” Toledo, o “pai” do Counter-Strike: Global Offensive no Brasil
Esse triunfo aconteceu na final brasileira para a World Cyber Games 2013. Jonn e JhoW, na ocasião, defendiam a Game7, equipe que contava com outras estrelas do Point Blank, e venceram a playArt na decisão valendo a vaga.
OFICIALIZAÇÃO
A oficialização da Gamelanders como uma organização aconteceu no final de agosto, quando a Final Level revelou que a tag nada mais era do que o braço do hub de entretenimento nos esports eletrônicos.
Já no início deste mês, a equipe passou a ter uma comissão técnica um pouco mais robusta. Até então analista de desempenho, Felipe “Katraka” Carvajal foi promovido a posição de treinador e Iara Rodrigo passou a ocupar a vaga.
O PRIMEIRO DE MUITOS
Foi logo no mês em que VALORANT foi lançado que a Gamelanders levantou o primeiro troféu, na Copa Rakin, competição a qual teve premiação de R$ 20 mil e contou com a presença de muitos influenciadores.
De lá para cá, o time marcou presença em outros oito torneios. Destes, venceu mais cinco, sendo o último nessa sexta-feira (27), que foi a Copa brMalls.
Conquistas | Campanha | Adversário na final |
Copa Rakin #1 | 4 vitórias – 0 derrotas | VKNATA |
GC Ultimate #1 | 4 vitórias – 0 derrotas | Nimo oNe |
Aorus League #1 | 4 vitórias – 0 derroas | Fusion Fraggers |
Evolution | 10 vitórias – 1 derrota | VIMDOLOL |
Copa Rakin #2 | 4 vitórias – 0 derrotas | NOORG 2.0 |
Copa brMalls | 3 vitórias – 0 derrotas | Imperial |
A segunda edição do Gamers Club Ultimate Fusion New Rivals e OnFire Cup são as competições que a Gamelanders não chegou em uma decisão.
No segundo VALORANT Ignition Series o time foi até a semifinal, a qual perdeu para a Fusion Fraggers (atual Vorax Fusion).
Já no torneio chancelado pela marca de energéticos a equipe sequer passou da seletiva, sendo eliminada na semifinal após derrota para DefkoN. Parecido aconteceu no campeonato da ON e-Stadium: campanha negativa de duas vitórias e três derrotas que não deixou a Gamelanders passar da seletiva.
NÚMEROS
Baseando-se nas estatísticas sobre a Gamelanders presente no vlr, o melhor mapa da equipe é a Bind. Nele, o time obteve 16 vitórias em 18 oportunidades, conseguindo assim um aproveitamento de 89%. Números parecidos conseguiu na Split (85%) e Ascent (83%). Já Haven desempenho é um pouco mais modesto: 67%.
Mapa | Partidas | Vitórias | Derrotas | ATK Win % | DEF Win% |
Bind | 18 | 16 | 02 | 62% | 64% |
Split | 13 | 11 | 02 | 55% | 61% |
Ascent | 24 | 20 | 04 | 51% | 65% |
Haven | 09 | 06 | 03 | 68% | 48% |
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TENDÊNCIA DE COMPOSIÇÃO
Também de acordo com as informações presentes no vlr, os únicos campeões ainda não utilizados pela Gamelanders são Killjoy, Viper e Skye, esta adicionada no VALORANT no Ato 3 e só liberada para o competitivo recentemente.
A composição mais utilizada pela equipe é composta por Cypher, Jett, Sage, Sova e Omen. Após os diversos nerfs sofridos pela Sage, Brimstone, Raze e Reyna começaram a aparecer com mais frequência dentro dos campeonatos.
Leonardo “Mwzera” Serrati: Tem um estilo de jogo mais agressivo e, estaticamente, é o jogador que mais utiliza duelistas da equipe. Jett e Raze são os agentes mais pickados por ele.
Guilherme “Nyang” Coelho: Gosta de utilizar os controladores e sentinelas do game. Têm como principais agentes o Omen e a Sage, mas vem aparecendo muito com Breach.
Walney “Jonn” Reis: É quem mais utilizou agentes diferentes: cinco. São eles, em ordem de uso, Fênix, Sage, Raze, Reyna e Breach.
Fernando “fznnn” Cerqueira: Especialista em sentinelas, tem como preferência os dois agentes responsáveis pela visão da equipe. Só jogou com Sova ou Cypher em campeonatos.
Jonathan “JhoW” Glória: Tem como principal agente o Cypher, por vezes jogando com Omen em alguns mapas. Também já chegou a utilizar a Sage em sete partidas de campeonatos.