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Especial

“Vamos focar em um jogo de cada vez, esquecer essa história de pressão e não subestimar ninguém”, afirma drn sobre Liquid no Game Changers

Atleta falou sobre experiência do bootcamp, vaga no mundial e primeiro presencial

O Game Changers Series 1 Brasil 2022 está programado para começar neste sábado (2). O campeonato conta com uma premiação total de R$100 mil e será o primeiro torneio presencial do cenário feminino, com oito times participantes, entre eles a Team Liquid. O VALORANT Zone conversou com Paola “drn” Caroline que falou sobre a expectativa para a primeira LAN do quinteto, obstáculos e vaga para o mundial.

“Estamos muito animadas por fazer parte dessa história, primeiro presencial feminino, e pra ter essa experiência em LAN. Fizemos uma campanha muito boa até chegar aqui, mas sei que muita coisa pode mudar presencialmente. Vamos focar em um jogo de cada vez, esquecer essa história de pressão e não subestimar ninguém, afinal, são os mesmos times, mas é um mundo novo que vamos enfrentar. Estamos nos preparando bastante pra esse evento e espero que consigamos mostrar isso lá no palco também.”

Protocolo Gêneses

Antes do início das competições, a equipe realizou um bootcamp na Europa. As jogadoras ficaram no centro de treinamento da Liquid nos Países Baixos. Em relação a viagem e o tempo de treino que o time teve, drn exaltou a organização e pontuou as melhoras do quinteto.

“A evolução que tivemos na comunicação foi gigante, com certeza o maior impacto. O time amadureceu muito em 15 dias que treinamos lá. Estamos mais calmas na hora de comunicar e, por isso, confiantes pra decidir o que fazer dentro do servidor. Isso parece simples, mas fez muita diferença. A vivência fora do servidor foi consequência, afinal, só tinha a gente com a gente em outro país e outro fuso horário.”

A dinastia Liquid começou na 1ª edição do Protocolo Gêneses, que ocorreu no fim de fevereiro. A equipe, que não perdeu nenhum jogo ou cedeu mapas, bateu a TBK pro 3 a 0 e garantiu o primeiro título na nova casa. Contudo, não demorou até que a cavalaria construísse um legado inicial.

O time, que disputou as quatro edições do Protocolo, foi campeão em todas, não perdendo nenhum jogo, apesar de ceder dois mapas, sendo um na final da 3ª edição contra a TBK e o outro na semifinal da 2ª edição para a Gamelanders Purple.

Protocolo Gêneses #1 – Campeã
Protocolo Gêneses #2 – Campeã
Protocolo Gêneses #3 – Campeã
Protocolo Gêneses #4 – Campeã

Já no 3º Protocolo, a Liquid tinha garantido o primeiro lugar da tabela de classificação para o Game Changers Series 1 Brasil 2022. O time não precisava disputar a 4ª edição, visto que já estava com vaga firmada. A cavalaria somou 1840 pontos, e em 2º lugar ficou a TBK com 1160 pontos.

Felipe Maaker/Liquid

Game Changers

O Game Changers Series 1 Brasil 2022 será o primeiro campeonato presencial do cenário feminino. Apesar da Liquid ter ganhado as duas edições em 2021, isso quando ainda defendia a Gamelanders Purple, os torneios aconteceram em formato online.

Antes de migrar para o VALORANT, drn era jogadora profissional de Point Blank e chegou a disputar o mundial feminino na modalidade. Com experiência, a atleta falou sobre o impacto que sentiu na LAN e as expectativas para jogar nos estúdios da Riot Games.

“Pra mim, o maior impacto é físico. A mesa que não é sua, a cadeira que não sobe ou desce na altura que está acostumado, o som que é impossível contar no presencial. No primeiro mapa, no primeiro half, isso sempre vai ser uma surpresa. Mas depois vai acostumando, você percebe que só está fazendo tudo que já treinou muitas vezes pra fazer.”

“No PB sempre foi mais amador, tive poucas e boas experiências, então espero que agora seja melhor ainda. Tudo é muito profissional lá no estúdio da Riot. Parece que cada LAN é um evento único e uma experiência nova.”

Em relação ao time, drn falou acerca da expectativa para o primeiro presencial do quinteto. Mesmo estando há mais de um ano juntas, o time nunca teve a chance de disputar um jogo em LAN, apenas do office da Liquid e do antigo clube.

“No geral, a gente se dá bem com ‘primeiras experiências’. Em nosso primeiro campeonato juntas, presencialmente no office, dava pra sentir a energia lá em cima no ambiente. Nossa primeira viagem para treinar, foram nossos melhores treinos como time. Nossa primeira LAN, tem tudo pra ser mais um momento de hype.”

A Team Liquid irá estrear neste sábado (2) contra Maze e Amigas, e o jogo abrirá a 1ª edição do campeonato em 2022 em formato MD3. A cavalaria, que segue invicta nos campeonatos, é a favorita para levar o título. O VALORANT Zone fará a cobertura completa do evento, então acesse a página do torneio para ficar por dentro dos resultados, chaveamentos, repercussão e entrevistas.

Mundial feminino

A Riot Games comunicou no começo do ano o Game Changers Championship, o mundial feminino no VALORANT. Pela primeira vez, os melhores times de cada região iriam se reunir para disputar o tão cobiçado prêmio e o posto de melhor time do mundo no cenário.

Entretanto, no dia 13 de junho, a Riot revelou que o mundial terá só oito vagas e o Brasil terá apenas uma representante. Jogadoras e jogadores do cenário misto demonstraram insatisfação com o anuncio e chegaram a pedir um aumento de vagas, mas a desenvolvedora não comunicou nenhuma mudança.

Atualmente Top 1 no cenário, drn falou como o time reagiu com a notícia do Brasil ter apenas uma vaga no torneio mais esperado do ano pelas atletas. A jogadora também pontuou que o time irá lutar pela classificação, mesmo que a Riot não tenha divulgado como será o formato da disputa da vaga.

“Sinceramente, ficamos surpresas por ser apenas uma vaga. Como região, temos muitos campeonatos femininos, temos organizações de peso (nacional e internacional) investindo em times e estamos em uma boa colocação no VALORANT mundial atualmente, e até em outros FPS no geral. Estamos fazendo muito barulho por aqui, mas ainda não foi o suficiente. Além de ser apenas 8 times no mundial, o que também foi uma leve surpresa.”

“Ainda não sabemos como vai funcionar a classificação, mas tenho consciência que precisamos lutar por ela tanto quanto qualquer time. Sabemos que não importa a colocação do time atualmente, isso não vai nos levar a Berlim. Vamos continuar treinando, evoluindo e nos adaptando ao meta o mais rápido possível. Estamos no caminho certo e não podemos vacilar.”

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