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Especial

“VALORANT trouxe uma valorização para profissionais de outras áreas”, comenta Spacca

O VZone conversou com outros profissionais que deram dicas para quem sonha trabalhar com VALORANT

A profissionalização dos esportes eletrônicos trouxe para vários setores a oportunidade de expansão e de conhecer novos métodos de trabalho. Com a chegada do VALORANT, em 2020, estes profissionais ganharam mais uma chance de exercer sua profissão e muitas vezes de forma mais série que seria em setores comuns.

Durante uma transmissão na Twitch o comentarista da Riot Games, Guilherme “spacca” Spacca, falou sobre a valorização de novos profissionais no FPS.

“Acho que a gente tá tendo uma demonstração de bons eventos no Brasil e fora isso tá tendo uma valorização de outros profissionais. Creio que nunca se falou tanto em psicologia do esports, nutrição, fisioterapia, principalmente depois que o VALORANT chegou“, comentou.

Já vimos equipes que já tinham isso, principalmente no League of Legends, trazendo pro VALORANT. Sinto que evoluímos muito em dois anos de cenário. E, espero que essa evolução seja contínua e que ela de fato mostre uma evolução real e que a gente dê passos mais largos, principalmente com a franquia”, explicou.

Profissionais e dicas

Entre as profissões que estão se tornando mais comuns dentro dos esportes eletrônicos e especialmente no VALORANT, estão os psicólogos e fisioterapeutas. Vitor Kenji e Daniel D’avila atuam nessas áreas e conversaram com o VALORANT Zone a respeito.

Com atuação em fisioterapia há mais de 13 anos, Kenji foi o precursor da atividade nos jogos eletrônicos do Brasil. Em sua carreira no VALORANT, ele foi o primeiro fisioterapeuta a acompanhar um campeonato internacional.

“Valorant deu muita visibilidade para todos os profissionais da saúde. A equipe interdisciplinar da Liberty, que tem a psicóloga, educador físico, nutricionista e médico, que apesar de não terem ido pro mundial em Berlim, davam suporte a distância diariamente”, comentou Kenji.

Além disso, ele deu dicas para quem sonha em trabalhar na área de fisioterapia dentro dos jogos.

“Não ache que apenas a faculdade é o suficiente para trabalhar. Façam cursos, se especializem, porque quanto mais ferramentas a pessoa tiver para agregar, quanto mais versátil for à rotina, melhor será para a carreira. Outra dica é entender do jogo, entender a rotina dos treinos dos jogadores, afinal os profissionais da saúde estão para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos atletas de e-sports e não mudar a rotina”, explicou.

O psicólogo da B4 Angels, Daniel D’avila, que trabalha com psicologia nos eSports desde 2017, e em VALORANT desde fevereiro de 2021, explica que muitas áreas começaram a ter destaques principalmente por ser um jogo com uma boa estrutura e interessante para retorno de investimentos.

“Como é um jogo novo com uma desenvolvedora com potencial de poder fazer dar certo, o jogo tem boa projeção para investir. Então você acaba tendo muitas das grandes organizações para poder fazer esse movimento e montar boas lines com staffs mais completas, com bons analistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas”.

“E isso acontece por passarem, por cases de sucesso em outras modalidades, a valorizar a preparação dos atletas por meio desses profissionais e o quanto eles também podem impactar na performance dessas line-ups, aumentando as chances de maiores retornos como consequência. Esse entendimento e valorização ocorreu também por parte dos players, não apenas das organizações, importante ressaltar isso” disse D’avila.

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