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Especial

“Vai provar muita coisa ainda”, afirma koy sobre havoc

Treinador falou sobre a estreia da equipe e sobre sua ausência em Los Angeles

Nesta sexta-feira (16), a FURIA estreou no Kickoff Americas 2024 com derrota para a NRG por 2 a 0. Após o confronto, Pedro “Koy” Pulig, treinador da equipe, conversou com o VALORANT Zone falou sobre a partida e sobre sua ausência em Los Angeles.

Ausência de koy em Los Angeles

Antes do jogo desta sexta, a FURIA comunicou que Pedro não estaria com a equipe nos estúdios da Riot Games por conta de problemas com seu visto. O treinador explicou melhor sua situação e revelou quando poderá estar em Los Angeles para ficar perto dos seus companheiros.

“A gente sabe que o processo é burocrático, então não é fácil você adquirir um visto pra entrar nos Estados Unidos. Eu tive um problema no qual eles pediram mais evidências, então foi isso que a FURIA fez”, iniciou Koy.

“A FURIA mandou tudo de novo e meu visto agora já foi aprovado e já tem data pra organizar tudo, que é dia 22 agora. Então, a previsão pra sair, sendo sincero, eu acredito que saia pro dia 27 ou 28. Então é mais ou menos essa previsão”, concluiu.

Pedro também falou sobre como se sente não estando perto dos jogadores. O treinador disse que, de fato, sua ausência pode prejudicar um pouco a equipe, uma vez que ele também tem um papel importante fora dos servidores.

“Eu acho que muda alguma coisa. Querendo ou não, eu meio que sou o ‘paizão’ do time. Então a gente sempre está muito próximo, sempre estou cuidando das coisas deles, da cabeça mesmo, às vezes, o que eles tão pensando, por exemplo, nos intervalos dos mapas, antes dos mapas”.

“A gente sempre está conversando muito. Obviamente que não foi isso que fez a gente perder, mas eu queria muito estar lá. Infelizmente é uma coisa que eu tenho certeza que afeta, são cinco jovens, não é uma situação fácil pra eles”.

Reprodução/Riot Games

Estreia no Kickoff e desempenho da equipe

Contratado pela FURIA para reforçar o elenco em 2024, Ilan “havoc” Eloy fez sua estreia em torneios internacionais de VALORANT. O jogador, entretanto, não teve um bom desempenho no primeiro mapa (Breeze) da série e terminou o jogo com 20 mortes e apenas dois abates.

Perguntado se a ansiedade e o nervosismo pela estreia podem ter atrapalhado havoc, koy não hesitou em responder que sim. O treinador acredita que o atleta vai dar a volta por cima e que ainda vai mostrar seu potencial no campeonato.

“Tenho certeza que foi a questão da estreia. Ele acabou de fazer 18 anos, a gente sabe do potencial dele. Estou todo dia com ele nos treinos e a gente vem mandando muito bem na Breeze, inclusive ele. Muita gente vai falar: ‘A o havoc não pode jogar de iniciador'”, iniciou.

“O havoc está jogando muito bem de iniciador, mas as pessoas não estão vendo porque é treino. Temos que deixar essa fase passar, de ansiedade, de começo de campeonato, estreia, e ele voltar a desempenhar, porque eu tenho certeza que ele é monstruoso. Ele vai destruir e vai provar muita coisa ainda”.

No confronto desta sexta contra a NRG, a FURIA teve bons momentos. A equipe, inclusive, chegou a vencer três dos quatro rounds pistol disputado ao longo da série. Mesmo assim, os brasileiros saíram derrotados. Koy fez uma avaliação da partida e disse o que faltou pra FURIA.

“No primeiro mapa, a gente ganhou os dois pistols, então já começa bem impactante o mapa. Eu acho que foi a ansiedade mesmo. A gente estava errando algumas jogadas que a gente não erra, não acertamos os tiros que a gente acerta, principalmente o havoc. Foi um mapa bem difícil, mas que dava pra gente ter ganhado”.

“Na Ascent, a gente entregou dois ‘ecos’, que é uma coisa que não pode acontecer. Também vi o mwzera errando dois tiros que ele não erra, nesses ecos, inclusive […] Nosso plano de jogo, como é um jogado engessado, não que isso seja ruim, mas como não encaixou os dois primeiros rounds, começa a desandar um pouco”.

Tina Jo/Riot Games

Pontos positivo

Mesmo com a derrota, a FURIA não fez uma péssima série, em um contexto geral. Pedro concorda com a afirmação e diz o que a equipe pode tirar de positivo do confronto para levar para o restante do Kickoff Americas 2024.

“Eu concordo. Pra mim a gente não fez uma péssima série. Mas, como eu vejo todo dia, estou todo dia treinando, eu acho que a gente não fez uma boa série. Pelo que eu vejo no dia a dia, a gente conseguia ter vencido pelo menos um mapa, se não dois”, iniciou.

“Foi muito detalhe na Breeze. Ponto positivo, assim, foi uma estreia, ficamos nervosos, ficamos ansiosos, eu vi que a gente estava errando coisas que a gente não costuma errar. Passou a estreia, agora é resetar a cabeça, se concentrar nas táticas que a gente tem e no dia 19 acertar os tiros. Tenho certeza que a gente pode ganhar de qualquer time”.

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