Após o fim da primeira partida do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB) que foi 2 a 0 para a LOUD em cima da Gamelanders Blue, Gustavo “Sacy” Rossi e Vinicius “v1nNy” Gonçalves falaram com os jornalistas no pós-jogo.
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A Gamelanders que chegou com o antigo quarteto da Stars Horizon em 2021, mostrou ainda estar em fase de adaptação. A equipe que teve um bootcamp no México no início do ano, foi apontada como uma das força do Grupo A. Contudo, o time teve dificuldades na primeira semana.
“A gente ficou duas semanas lá, a primeira semana foi bem estressante de um modo geral, a gente meio que estava se adaptando porque o pessoal lá do NA, eles sabem usar do começo ao final do round as habilidades muito bem. Uma deficiência que tem no cenário do Brasil, é que no meio de round a defesa ela entrega muito espaço e o ataque tem muita vantagem pelo mapa.“
“Lá no NA, a gente sofreu nas primeiras semanas com os times, tivemos treinos bons contra times tier 1. A partir da segunda (semana), quando identificamos os erros a gente começou a treinar de igual com todo mundo. A gente fez ótimos treinos, conseguindo ganhar da NRG, da XSET, mandamos bem de modo geral na segunda semana e começou a evolução do time, a gente se encontrou e foi muito produtiva.”
O atleta lamentou que a equipe não pode mostrar tudo o que adquiriram durante o bootcamp, mas comentou que acredita que a Gamelanders irá surpreender nos próximos jogos.
Apesar da base do time ter permanecido a mesma, v1nNy garante que a GL é uma equipe totalmente diferente, principalmente com a adição de Guilherme “Nyang” Coelho e os treinadores, mas afirmou que as improvisações continuam da maneira antiga.
“Aquela line da Stars Horizon, a maneira que a gente jogava, hoje na Gamelanders a gente usa poucas coisas de lá. Hoje somos uma equipe totalmente diferente, taticamente falando, a gente mudou muitas coisas, vimos coisas novas com o pessoal da GL. Várias táticas com o ShaW e o JP, a gente incrementou muita coisa no nosso jogo.”
Com uma estreia com o pé direito, a LOUD mostrou que o ritmo de treino é importante. Apesar do time ter jogado bem individualmente nas seletivas do VCB, os jogadores mostraram uma atuação em conjunto e um entrosamento.
“Tivemos mais facilidade por causa do meu entrosamento com o Saadhak, então a gente trouxe uma estrutura já bem montada. Meio que a gente compartilhou o que já sabia e também trouxemos um pouco da VKS (Vikings). Os meninos são novos, principalmente o Less e o aspas, eles conseguem absorver conhecimento muito rápido, é fácil de moldar a cabeça deles. A gente vem trabalhando bem desde começo de janeiro, desde o qualify e agora tivemos tempo para treinar e conseguir executar nosso jogo. Não tínhamos informação do nosso oponente, então focamos mais no nosso.”
A LOUD impôs o jogo nos dois mapas, apesar de um início difícil na Split, a equipe reverteu o placar e passou a dominar a pontuação na reta final, garantindo a vitória pro 13 a 7, fechando a série com um 2 a 0.
“A nossa adaptação de defesa (Split) foi muito lenta, a gente meio que demorou pra entender o estilo de jogo deles e acabamos perdendo muito na rotação, tanto que começamos perdendo. Acho que esse foi o motivo, que demoramos muito pra entender o que eles estavam fazendo. A gente também, baseado nos treinos que tivemos na Split, a gente estava muito mais confortável no ataque.”
A estreia da LOUD foi muito esperada pela torcida, estar em um novo jogo e poder disputar contra os melhores times do Brasil. Apesar de uma pressão por representar a organização, a equipe mostrou que a bagagem, experiência falam mais alto. Na visão do Sacy, o time não pensa em título, que é algo muito distante ainda.
“O título, ele tá muito longe pra ser sincero. Eu acho que pode ser que as pessoas ainda pensem que somos os favoritos à classificar, mas pra nós aqui a gente tá bem longe desse pensamento. O time é muito novo, por mais que a gente tenha esse hype todo de Dream Team pelo público, a gente tá longe dessa mentalidade. Não vou deixar isso chegar perto do meu time não.”
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