Nicolas “srN” Niederauer, destaque no cenário competitivo de VALORANT, conversou com exclusividade com o VZone sobre sua trajetória, desafios da carreira e a responsabilidade que assumiu desde cedo. A pro player também falou sobre a temporada de 2024, a nova geração de jogadoras e a importância da inclusão no cenário do FPS da Riot Games.
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Temporada 2024 e a caminhada rumo ao Mundial
Sobre a temporada, srN destacou que sempre acreditou no potencial da equipe para disputar o Mundial.
“Desde o começo do ano, eu tava batendo muita fé de que a gente ia conseguir ir pro Mundial. A gente treinou muito para isso e se dedicou ao máximo”, afirmou.
Apesar de não ter conquistado o título, a jogadora avaliou a campanha como positiva.
“A gente não ganhou o Mundial, mas acho que chegamos num lugar muito legal. Mostramos que temos nível para brigar de igual para igual com os melhores.”
Confira a entrevista completa:
Nova geração de jogadoras e a importância da força de vontade
Ao comentar sobre a nova geração de jogadoras, srN enfatizou que a dedicação é determinante para o sucesso.
“A força de vontade supera talento, né? Eu senti isso na pele. Sempre fui muito dedicado e acho que isso me fez superar jogadores que, tecnicamente, poderiam ser melhores. No fim das contas, quem se esforça mais acaba se destacando.”
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Pressão e responsabilidade na carreira jovem
Lidar com a pressão da carreira jovem foi um dos desafios mais difíceis para srN.
“Cara, sinceramente, isso é um negócio que eu tenho muita dificuldade. Mas também tenho uma certa facilidade em lidar”, explicou.
Ela contou que, desde cedo, precisou assumir grandes responsabilidades.
“Desde criança, eu sempre tive responsabilidade mais cedo, sabe? Tinha que conciliar muita coisa na minha vida pessoal. Então, acho que isso me ajudou a aguentar a pressão, mas não significa que seja fácil.”
Até o final de 2023, srN conciliava a rotina de treinos e campeonatos com os estudos.
“Imagina você estar no terceiro ano do ensino médio, ter que estudar para provas, fazer trabalhos e, ao mesmo tempo, treinar e competir. Era puxado. Mas eu aprendi a equilibrar tudo e fui levando.”
Para ela, abdicar de certas coisas foi necessário.
“Esses desejos jovens, sair, curtir… Hoje em dia, para mim, isso é algo banal. Meu foco é minha carreira e crescer dentro do cenário.”
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Inclusão no competitivo e oportunidades no Game Changers
Sobre o Game Changers e a inclusão no competitivo, srN fez críticas à falta de oportunidades.
“Parece que o nosso cenário é largado e a gente que se vire”, desabafou.
Ela acredita que a Riot Games precisa dar mais suporte para que novos talentos tenham chances reais de se destacar.
“O carinho do Leo Faria e da Riot ajuda muito, mas ainda tem muito a melhorar. Nem todo mundo tem a oportunidade de mostrar seu valor. Muitas vezes, a gente precisa de um olhar externo, de alguém que diga ‘quero você no time’.”
Equipes mistas e o futuro no cenário competitivo
Quando questionada sobre equipes mistas, srN se mostrou otimista e citou a jogadora Florescent como inspiração.
“Eu tô acompanhando a Florescent na franquia e é muito legal ver uma mulher chegar lá. Quando saíram as especulações sobre ela, eu mandei mensagem dizendo o quanto estava feliz”, contou.
Para ela, essa abertura é um passo importante para a inclusão no cenário.
“Talvez em um futuro não muito distante eu esteja na franquia também. Isso só depende de mim mesmo.”
O futuro de srN ainda está em construção, mas uma coisa é certa: ele segue focado em crescer no competitivo de VALORANT e consolidar seu nome entre os grandes do cenário profissional.