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Spike Plant #20: Jogadoras destacam cenário feminino com possibilidade de tags terem duas equipes no Champions Tour
Convidados da 20ª edição do Spike Plant falaram sobre aumento no investimento com regra adotada pela Riot Games na Champions Tour.
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por
Filipe Carbone - /
- / Capa: Arte/VALORANT Zone
Bruna “bnz” Sobieszczk, da eRa Gaming, Beatriz “Bia” Terra, da Havan Liberty, e Felipe “Katraka” Carvajal, treinador da Gamelanders, três figuras importantes da cena competitiva de VALORANT, se fizeram presente na 20ª edição do Spike Plant, na última segunda-feira (15), para abordar diversos temas a cerca do cenário feminino brasileiro
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Entre eles, a possibilidade das organizações inscreverem duas equipes, sendo uma feminina, em um torneio da desenvolvedora. Durante o programa, os convidados chegaram ao senso comum de como a medida adotada pela Riot Games estimulou a cena feminina no Brasil e no mundo.
“Acho que eu sou a maior prova disso porque existe a eRa masculina e a eRa feminina. Eu fico “meio assim” porque parece que alguns times me contataram pelo hype. Não teria salário, ajuda de nada, psicólogo. Vejo muitos times e pessoas tentando usar o cenário feminino para se promover”, destacou bnz.
Com a novidade da Riot Games, no entanto, as organizações parecem ter mudado a forma de olhar para a cena. Pelo menos é isso que aponta Bia. Isso porque ela coloca a própria Havan como prova disso, se interessando ainda mais pelas meninas.
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Antes do anúncio da desenvolvedora, Bia revelou que já treinava em busca de uma organização, mas buscavam se valorizar. Ou seja, não iam aceitar qualquer organização que aparecesse sem uma proposta e um projeto séria para o grupo.
“A gente trainava todos os dias no mesmo horário que times masculinos fazem. No mesmo dia que saiu a matéria muitas organizações vieram contatar a gente. Foram poucas que vieram com salário, com estrutura. Acredito que esse foi o maior empurrão para a Havan ter vindo até a gente”.
Com a visão um pouco mais otimista, Katraka diz acreditar que as organizações já poderiam aparecer atrás de times femininos. No entanto, garante que a decisão da Riot Games foi primordial para que as tag aumentassem ainda mais o interesse.
“Acredito que, independentemente desta novidade, apareceriam organizações interessadas por line-up feminina. Mas, sem sombra de dúvida, isso potencializou muito. Acredito que isso fortalece, principalmente o ponto que elas já comentaram, que é entregar condições de igualdade”, afirmou.
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