Caster, comentarista e analista da Riot Games, Guilherme “spacca” Spacca comentou sobre a não classificação da RED Canids para o VALORANT Challengers Brasil 2023. Na última semana, o elenco da matilha não passou por nenhum dos classificatórios abertos e perdeu todas as chances de ir à competição.
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Durante uma transmissão realizada em seu canal pessoal da Twitch, a pedido dos espectadores, Guilherme falou sobre o fato da RED Canids ter ficado de fora do Challengers Brasil. De acordo com Spacca, a não classificação da equipe pode ser um absurdo, ao mesmo tempo que também pode não ser.
“Soa um absurdo os caras não classificar? Soa e não soa. Por que que soa? Porque a line que os caras montaram era muito boa. Se você perguntasse pra maioria das pessoas que conhece um pouco de VALORANT, todo mundo tinha certeza que essa line-up ia classificar”, disse.
Na sequência, o caster também explica porque não é um grande absurdo a não classificação da RED Canids e enaltece as outras equipes do cenário brasileiro. ” Mas por que não é um absurdo? O gap de nível de VALORANT entre jogadores que estão no cenário profissional e jogadores que não estão está diminuindo cada vez mais”, afirmou.
“Eu quero dizer que um cara que jogou esse ano inteiro no VCT, não significa que esse cara vai se classificar por conta desse status de estar jogando em alto nível. Existem outros times e jogadores que não estavam no VCT que não pararam de treinar, que insistiram, que continuaram evoluindo seu nível individual e isso foi pra mim demonstrado claramente durante esse qualify”, completou.
Formato do Challengers Brasil
Ainda durante a transmissão, Spacca também comentou sobre o formato do Challengers Brasil, criticado por boa parte do cenário. Para o caster, a Riot Games poderia ter ajustado alguns detalhes, mas ele concorda que o número de equipes da competição brasileira é justo.
“Poderia ter aumentado o número de times? Poderia. Eu acho que dez seria legal, seria bacana, daria mais duas vaguinhas. Qual que é o outro ponto que muita gente não leva em consideração na hora que aponta o dedo e fala: ‘Pô, mas o NA tem 12 times e nós temos 8’. Então, mas no NA é tudo online, todos os jogos do NA, até a final é tudo online”, argumentou.
“No Brasil, é tudo presencial. Por mais que a gente acha que quatro times ou dois times não muda a estrutura de um campeonato, muda! Quando você coloca mais dois times ou quatro times, você literalmente mexe no tempo de dia de transmissão de campeonato, organizar os times e também fazer toda a logística de os times estarem aqui em São Paulo jogando pelo menos duas ou três vezes por semana”, explicou.
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