A 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil (VCB) segue sendo presencial, mesmo com o aumento de casos de Covid-19 em todo o país. A Riot Games confirmou a informação nesta quinta-feira (20) em coletiva de imprensa. Segundo Caco Antunes, Head of Esports da empresa, por não ter público, existe o número menor de circulação de pessoas, viabilizando o evento. Haverá mudança apenas se for necessário.
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“O VALORANT Challegers e Wild Tour não tem plateia presente, então a gente tem um número menor de pessoas presentes. Se for gerenciável conseguir fazer presencial, mexer no calendário, vamos buscar fazer. A gente tem quase um mês até começar os jogos, com uma curva que muda diariamente, então a possibilidade sempre existe. Se houver risco sanitário, se houver risco de segurança a gente vai retroceder e aguardar o momento“, disse.
“Não estamos trabalhando com esse cenário (remoto) porque desde o ano passado trabalhamos com os dois cenários. E esperamos fortemente que não precise, que tudo fique mais simples. A gente tem menos times no VCT e no Wild Tour, diminui a quantidade de gente e facilita o fluxo. Mas se chegar a um ponto, dá gente estar num pico de transmissão e contaminação, nós daríamos um passo para trás“, completou.
O VALORANT Challengers Brasil está marcado para iniciar no dia 12 de fevereiro. Serão 10 equipes na disputa de uma premiação total de R$ 405 mil e duas vagas para o Masters.
Pico no Brasil em duas ou três semanas
Vale ressaltar que o pico da Ômicron no Brasil pode acontecer em duas ou três semanas apontam especialistas. Em entrevista ao portal Exame, o infectologista, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, o padrão na curva dos outros países é claro: subida por cerca de cinco semanas e, depois, queda. No Brasil, isso deve se repetir.
“Vamos observar essa curva aqui e o estado onde isso será visto precocemente é São Paulo, que teve os primeiros casos. No entanto, como teve réveillon e férias, houve uma sincronização entre as regiões. É um tsunami que vem e vai muito rapidamente. Se considerarmos a semana entre Natal e Ano Novo como início da curva epidemiológica, teremos o pico no começo de fevereiro para depois começar a queda. Isso, claro, se a nossa curva epidêmica se comportar de forma semelhante“, afirmou.
Por fim, Croda explicou que o platô observado em outras ondas não se repete porque a taxa de transmissão é quatro vezes maior do que o vírus original e não há medidas restritivas dessa vez. Depois, quando o vírus não encontra pessoas suscetíveis, ou porque estão muito bem protegidas pela vacinação ou porque já foram infectadas, ocorre a queda é acentuada.