Grande campeã do VALORANT Champions 2022, a representante brasileira LOUD mostrou uma grande resiliência ao longo do mundial para buscar jogos considerados perdidos. A fim de falar sobre o psicológico do coletivo, Felipe “Less” Basso e Matias “Saadhak” Delipetro comentaram sobre a importância do psicólogo Bruno Garcia para o sucesso da equipe.
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“O trabalho que ele fez com a gente no individual e com o grupo todo, ajudou a que mesmo o placar estando contra a gente ainda estava jogando. Quando viramos a Icebox [contra a Leviatán], foi a primeira virada do time. Ou a gente perdia ou ganhava, não existia virada antes“, disse o capitão da LOUD durante o podcast Resenha.
De acordo com o argentino, o psicólogo que atuou junto da equipe durante o mundial do FPS da Riot Games trouxe um foco muito grande para o presente. Dessa forma, a equipe deixou de lado preocupações com os fãs, em como a série se desenrolaria e manteve o foco total nos confrontos.
“Quando ganhamos o mapa [Icebox], foi como se desbloqueasse uma habilidade. Foi tipo ‘caralh*, dá pra virar os jogos’. Sempre que a gente sabia que o placar estava ruim, dava pra jogar, ganhar e virar“, comentou Saadhak.
Participando da conversa junto do capitão, Less também falou sobre como os jogos unilaterais afetam a comunicação da equipe. Segundo o sentinela, a comunicação começa a passar por problemas em momentos como esse e a LOUD não deixou com que isso acontecesse.
“Uma coisa que acontece muito é que, quando você começa a tomar esses stomps, a comunicação começa a abaixar e você não dá ideia pro capitão e ele tem que fazer tudo sozinho. Nesse Champions, toda vez que tava 12 a 6 tava todo mundo com muita fé ainda“, observa Less.
As viradas da LOUD no VALORANT Champions 2022
Ao todo, a grande campeã do campeonato e representante brasileira protagonizou quatro viradas ao longo do campeonato. A primeira veio contra a latino-americana Leviatán, onde no primeiro mapa os brasileiros viraram o placar que marcava 12×6 para a adversária.
A segunda aconteceu durante a série contra a sul-coreana DRX. Dentro da Breeze, primeiro mapa da disputa, os brasileiros tiveram um começo complicado e viram a adversária encaixar um 9×3 antes da mudança de lados. No entanto, a ida para o ataque favoreceu os brasileiros que viraram e fecharam o mapa por 13×11.
Por fim, as duas últimas viradas vieram contra a norte-americana OpTic Gaming durante a grande final do campeonato. Na Ascent, viraram o placar de 12×8 e no terceiro mapa, Breeze, garantiram a recuperação para levar o mapa à prorrogação e fechar ele em 16×14.
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