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Especial

Roberta Coelho, CEO do MIBR fala sobre franquias e mais: “Mostrar pra Riot o poder do MIBR”

Executiva falou sobre a importância do WIBR e representatividade no cenário

O MIBR tem expandido seus horizontes para várias áreas além dos esports. A organização que já trabalhou com música, tem um grande foco na parceria com a torcida e na visibilidade para as pessoas que identificam com o gênero feminino ou não-binário. Em entrevista ao VALORANT Zone, a CEO da organização, Roberta Coelho falou sobre o movimento desde o lançamento do Women in Brazil (WIBR), entrada nas franquias da Riot Games, desejo de ter Academy e mais.

MIBR no VCT Américas

Em setembro, a Riot Games revelou os times aprovados para o sistema de franquias, que criou três ligas internacionais: Américas, EMEA e Ásia. Com 10 vagas em cada região, o MIBR foi uma das equipes brasileiras aprovadas para o VCT Américas, as outras foram LOUD e FURIA. Em um processo longo e exaustivo, a executiva ressaltou o trabalho em equipe da organização.

“Foi maravilhoso por um lado, foi muito bom falar e mostrar pra Riot o poder do MIBR, de uma organização que nasce do CS e hoje estar migrando de uma forma ou de outro em um novo jogo, de uma maneira tão poderosa foi maravilhoso. Valeu todos os esforços, foi um esforço conjunto de toda a equipe do MIBR porque o planejamento e todas as etapas para que a gente conquistasse a vaga foram muitas e muitas noites viradas também.”

Depois do processo final, o primeiro passo da organização foi montar o time que vai representar o MIBR no VCT Américas. Roberta Coelho afirmou que tem muita confiança no time e que viu a dedicação de perto dos jogadores.

“Primeiro passo sem duvida nenhuma foi a gente definir o time, foi tiro, porrada e bomba as negociações”, comentou Roberta Coelho com bom humor. “No final das contas a gente ficou super feliz com o time que a gente tem hoje em dia, confio muito nos meninos, eles se dedicaram muito e estamos confiantes pelo o que vem pela frente. Foi primeiro montar o time e depois começamos ver toda a questão de logística, morar em Los Angeles é uma obrigação, a parte de visto, alugar os apartamentos, o escritório, estão tudo lá esperando eles chegarem.”

Depois do fim do processo nas franquias, o MIBR iniciou outra etapa que foi a logística para a equipe se mudar para Los Angeles. Com documentos obrigatórios como o visto para entrar em território estadunidense, a CEO comentou que a Riot foi fundamental nessa etapa.

“A Riot ajudou a gente bastante dando pra gente todo o suporte que a gente precisava, mas os vistos dos meninos foram aprovados ontem (14 de fevereiro), então não foi um processo fácil, foi longo porque demos entrada nos vistos em novembro do ano passado, foi um processo longo de muitas idas e vindas com total suporte da Riot e do escritório de advocacia nos Estados Unidos que contratamos para isso, mas deu tudo certo e todos com visto para irem à Los Angeles.”

Mulheres no cenário e WIBR

Além do cenário misto, o MIBR está presente na cena inclusiva. Com um escopo grande nesse projeto e no futuro dele, Roberta Coelho comentou sobre o calendário que dá confiança para a organização permanecer na cena e nos futuros investimentos.

“MIBR entrou no cenário feminino para ficar, o que a gente quer é que expandir mais line-ups femininas, a Riot é incrível, o Game Changers é um super projeto e tem um calendário extenso ao longo do ano o que nos incentiva ainda mais manter o nosso time. A gente veio para ficar e queremos as mulheres cada vez mais perto. Inclusive, na nosso backoffice que hoje o MIBR já conta com 50% do quadro de talentos que se identificam com o gênero feminino e eu tenho maior orgulho disso, é só aumentar.”

No fim de 2022, a organização lançou o WIBR, um banco de talentos voltados à pessoas que se identificam com o gênero feminino ou não-binário e tem como objetivo dar visibilidade e aumentar a representatividade no cenário. Sobre esse projeto, a executiva explicou qual foi a ideia e o desejo principal da organização.

“A nossa vontade quando a gente pensou na plataforma era “como que o MIBR ajuda a desmistificar o cenário de games para todos os gêneros de uma forma que a gente pegue na raiz? Como que a gente muda a cultura de que jogos são coisas de meninos?”. Tem muita mulher que não entra no cenário porque acha que é um cenário masculino e não é. A nossa ideia é como a gente constrói esse legado? A nossa decisão foi de vamos mostrar para as meninas que o ecossistema de games é riquíssimo em oportunidade e carreira, e você não precisa ser uma mega conhecedora do universo, mas tem que ser entusiasta para vir trabalhar nesse universo que tem muitas oportunidades. O WIBR chegou pra isso, ele começa como uma plataforma de talentos que se identificam com gênero feminino e querem trabalhar com jogos, e hoje ele dentro do MIBR já virou uma ‘business unit’, tem site próprio, redes sociais porque fez tanto sucesso que queremos que ele cresça com as próprias pernas, estimulando meninas, dando coragem e mostrando que esse universo é para todos.”

Divulgação/MIBR

O projeto que já se tornou um sucesso, serve como um grande centro que reúne nomes com experiência no cenário e jovens que estão a procura da sua primeira oportunidade. No VCT LOCK//IN 2023, o time jogou com a camisa com WIBR estampado, no lugar do seu patrocinador master.

“Na verdade foi uma oportunidade incrível, esse lugar na camisa é de um patrocinador master que é a BYBIT, que é uma crypto exchange, mas pros torneios da liga internacional, ela é uma categoria proibida por conta de algumas restrições internacionais relacionadas a esse universo específico. Então, teríamos duas opções, ou não trazíamos nada (na camisa) e a BYBIT que é uma das patrocinadoras do WIBR, foi uma das embaixadoras do projeto topou que a gente ‘trocasse’ a logo deles pela logo do projeto usando esse momento tão importante de um campeonato tão gigante pra trazer essa mensagem que o universo de games é pra todo mundo.”

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