O líder do sistema de anti-cheat de VALORANT, Paul “Arkem” Chamberlain, a Riot Games deu mais detalhes sobre o trabalho da empresa para lidar com trapaceiros.
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Segundo Arkem, uma das principais formas de lutar contra os cheaters é a denúncia vinda dos próprios jogadores, visto que isto serve como um alerta à desenvolvedora.
De acordo com o Rioter, as denúncias dão um tom mais humano aos problemas do jogo, algo que não pode ser realizado por sistemas automatizados como o próprio Vanguard.
Conforme afirmou em entrevista ao site oficial do jogo, anti-cheat de VALORANT utiliza as denúncias feitas pelos jogadores para decidir se um player deve ser investigado de forma mais rígida, com o auxílio de outros mecanismos que põem à prova a integridade da partida em questão.
Por sinal, o Vanguard também usa dados coletados acerca das denúncias para banir os trapaceiros de forma mais eficientes. Ainda conforme o Rioter, diversos analistas da desenvolvedora revisam casos suspeitos, especialmente os mais denunciados pela comunidade.
Arkem afirma que as denúncias são usadas para colocarem em cheque a eficácia do anti-cheat, visto que, caso as denúncias subam, tal fato mostraria que o público não está satisfeito com a integridade do jogo.
O líder do sistema Vanguard também compartilhou alguns dados interessantes sobre o anti-cheat e as denúncias:
- 97% dos jogadores nunca receberam uma única denúncia;
- Dentre os 3% já denunciados, mais de 80% só foram denunciadas por um único jogador;
- 90% delas foram denunciadas por menos três jogadores;
Em outras palavras, apenas 0,6% dos jogadores já receberam ao menos uma denúncia, enquanto 0,3% já receberam três ou mais. Arkem também ressaltou que muitos dos denunciados são inocentes, e por vezes, os cheaters passam ilesos.
Outros dados estatísticos:
- Apenas 53% dos cheaters banidos já haviam sido denunciados;
- Apenas 60% dos jogadores com 20 denúncias foram banidos após análise manual.
Finalizando a entrevista, Arkem ressaltou a importância de denunciar os jogadores suspeitos: “as denúncias continuam sendo extremamente úteis“, pontuou.