A Riot Games está realizando uma série de entrevistas com jogadores de VALORANT a fim de extinguir qualquer possibilidade de manipulação de resultados em partidas competitivas do FPS. A informação, apurada pela Dexerto, aponta que alguns nomes suspeitos de participarem de matchfixing no Counter-Strike: Global Offensive estão na lista de entrevistados.
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O portal ressaltou, no entanto, que a investigação da Riot Games não possui nenhuma relação com a do Esports Integrity Commission (ESIC), que está trabalhando com o Federal Bureau of Investigation (FBI) para apurar denúncias recebidas sobre matchfixing na América do Norte, principalmente nos torneios ESEA Premier.
Uma fonte ouvida pela Dexerto revelou que as entrevistas da Riot Games tiveram início após a suspeita de manipulação resultado na North American Mountain Dew League de Counter-Strike. Entretanto, alguns dos jogadores que são alvo da investigação migraram para o VALORANT em busca de novas oportunidades no FPS da Riot.
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“Eles (a Riot) entrevistaram jogadores e proprietários enquanto tentavam verificar a integridade geral na cena competitiva. Várias organizações têm dito aos jogadores envolvidos que eles não podem assinar até que a Riot os libere, e isso pressiona a desenvolvedora a se envolver (com o assunto)”, disse a fonte ao Dexerto.
Apesar de ouvir diversas fontes entrevistadas pela desenvolvedora, o portal não conseguiu chegar à conclusão se as investigações também apontam a interferência de resultados em partidas de VALORANT ou se servirá apenas para pincelar os jogadores que se meteram em confusão enquanto atuavam na cena competitiva concorrente.
Um dos jogadores que conversou com a Dexerto revelou que a Riot Games fez perguntas sobre os jogadores que estão com o nome envolvido na investigação do ESIC e do FBI. Entretanto, não sabe o que a desenvolvedora fará a respeito, tendo em vista que muitos deles confessaram “em particular” terem praticado matchfixing, mas negaram ao serem questionados pela Riot.