Nesta terça-feira (11), a Riot Games se pronunciou sobre o caso de Carlos “ocelote” Rodríguez, ex-CEO da G2 Esports. Após polêmicas de se envolver com Andrew Tate, a desenvolvedora divulgou um artigo em seu site oficial que comunica a suspensão do espanhol de participar de equipes em uma liga sancionada pela Riot.
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O comunicado revela que ocelote não poderá ocupar cargos de gerência e nem operacional em organizações que participem das ligas, tampouco participar destas. O tempo estipulado para que a suspensão do ex-CEO expire é de oito semanas, começando a partir do dia 18 de novembro deste ano.
A empresa ainda requere que ocelote cumpra alguns treinamentos. Entre eles, estão um treinamento de sensibilidades, que busca sensibilizar aqueles que participam em relação a opressões, junto de um treinamento executivo que deverá ser fornecido por um terceiro sem ligações com a G2 Esports, Riot Games ou ao espanhol. Confira o resumo do comunicado:
“Carlos Rodríguez se envolveu em uma atividade prejudicial ao melhor interesse da Liga e da Riot Games em violação das Regras do LEC. Consequentemente, ele está suspenso de qualquer cargo gerencial ou operacional com uma equipe ou organização em uma competição sancionada pela Riot, ou participação nela até 13 de novembro de 2022. Além disso, Carlos Rodríguez é obrigado a concluir: (i) treinamento de sensibilidade e (ii) treinamento executivo conforme detalhado abaixo. O treinamento deve ser fornecido por um terceiro independente que não seja afiliado à G2 Esports, à Liga ou à Carlos Rodríguez“, comunicou a Riot Games.
Entenda a suspensão aplicada à ocelote pela Riot Games
A punição aplicada ao espanhol acontece em razão de seu envolvimento junto da personalidade Andrew Tate. Conhecido nas redes sociais por falas misóginas, racistas e homofóbicas, o norte-americano atualmente está banido de diversas redes sociais e apareceu em um vídeo festejando com Carlos.
Como resultado a toda a repercussão em cima da publicação, ocelote anunciou sua saída do cargo de CEO da G2 Esports em setembro após a organização afastá-lo da função por oito semanas.
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