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Riot Games pagará mais de R$ 500 milhões em processo por discriminação de gênero
Pelo menos 2,3 mil ex-funcionários se encaixam no perfil para receber parte do valor
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Filipe Carbone - /
- / Capa: Reprodução/Flickr/Chris Yunker
Empresa responsável por VALORANT, League of Legends e outros jogos de sucesso, a Riot Games pagará US$ 100 milhões em um processo movido contra a empresa por discriminação sexual. O valor, que corresponde a R$ 563 milhões de acordo com a cotação atual, foi apresentado por Melanie McCracken e Jess Negrón, ex-funcionárias da empresa.
De acordo com o The Washington Post, elas alegaram discriminação de gênero, assédio sexual e má conduta por parte da desenvolvedora no período em que elas trabalharam na empresa. Aberto em 2018 em Los Angeles, o processo foi seguido por duas investigações conduzidas por agências da Califórnia. US$ 80 milhões serão pagos aos membros da ação coletiva, enquanto os outros US$ 20 milhões vão custear os honorários dos advogados.
“Este é um grande dia para as mulheres da Riot Games – e para as mulheres em todas as empresas de videogames e tecnologia – que merecem um local de trabalho livre de assédio e discriminação. Agradecemos a introspeção da Riot, e trabalhamos desde 2018 para se tornarem uma empresa mais diversificada e inclusiva”, disse o advogado de uma das vítimas.
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O Washington Post informou que a Riot Games aceitou encerrar os processos, em 2019, por US$ 10 milhões. Entretanto, o Departamento de Trabalho e Moradia Justa (DFEH) da Califórnia interveio e bloqueou o acordo com um processo judicial. A agência disse, na época, que as vítimas tinham o direito de receber até US$ 400 milhões. Assim, o novo acordo foi firmado entre a DFEH, a Divisão de Aplicação das Normas Trabalhistas (DLSE) e partes individuais.
A reportagem aponta que todos os ex-funcionários da Califórnia e contratados que se identificarem como mulheres que tenham trabalho na Riot Games entre novembro de 2014 até o presente, possuem o direito de receber parte do processo. A expectativa é que pelo menos 2,3 mil trabalhadores estejam aptos para fazer parte do acordo de US$ 80 milhões.
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