O projeto universitário criado por Saymon “Hiromi” de Sousa e Lucas “Dabizas” Cardoso oferece a jogadores de VALORANT a chance de competir por universidades nos Estados Unidos.
A iniciativa busca atletas de diversas modalidades, com foco em VALORANT, para atuar em equipes universitárias norte-americanas. O diferencial é que nem ranque alto, nem experiência competitiva são exigências obrigatórias.
“A ideia em si do projeto veio porque realmente eu enxerguei essa questão de oportunidades. Não só na faculdade que eu trabalho hoje, que é a Cumberland, mas sim em outras faculdades. Existem inúmeras instituições, com perfis diferentes, que buscam atletas internacionais. Por conta disso, a gente viu que tinha espaço para direcionar jogadores brasileiros para essas vagas”, explicou Hiromi, atualmente técnico da equipe da Cumberland University.
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Oportunidades de bolsa de 100% para quem já participou de principais campeonatos
Segundo os idealizadores, o projeto é voltado para jogadores com interesse em unir carreira acadêmica e o cenário competitivo. O primeiro passo é o contato com Hiromi ou Dabizas, que fazem a ponte entre o candidato e universidades dos EUA.
“Nosso trabalho aqui é dar direcionamento. Às vezes, pode parecer impossível estudar e jogar fora do Brasil, mas não é. Com organização e ajuda no processo, dá pra realizar. A gente ajuda com os trâmites, como tradução de documentos, provas de inglês e até a conversa com a faculdade. A ideia é viabilizar o sonho dessas pessoas”, destacou Dabizas, comentarista do VCB e ex-treinador de nomes como Askia e cortezia.
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OPORTUNIDADES REAIS, SEM PROMESSAS FALSAS
Hiromi faz questão de reforçar que a proposta é acessível mesmo para quem não tem carreira consolidada no VALORANT. O projeto prioriza o potencial e a disposição dos candidatos.
“Você não precisa ser o melhor jogador do mundo. Pode estar em um elo como Diamante, por exemplo, e ainda assim ter uma chance. Algumas faculdades têm vários times — A, B, C e até D — então dá para começar em um time secundário e subir aos poucos. É uma questão de evolução e comprometimento”, afirmou o treinador.
Além do nível dentro do jogo, as notas escolares e a proficiência em inglês também são avaliadas. O ingresso nas universidades segue o calendário semestral, e cada instituição oferece condições específicas.
“Existem bolsas de 60%, 80% ou até 100%, e isso depende do perfil de cada atleta. Se ele entra com uma bolsa menor, pode subir ao longo do tempo, se tiver bom desempenho acadêmico e dentro do time. É uma chance real de crescimento pessoal e esportivo”, complementou Dabizas.
ROTINA PUXADA E ESTRUTURA DE PONTA
Na Cumberland, por exemplo, os jogadores seguem uma rotina intensa, mas equilibrada entre estudos e treino. As atividades começam cedo, com foco na saúde e no desempenho escolar.
“Eles acordam às 8h, fazem exercícios físicos e depois estudam das 9h30 até o meio-dia. À tarde, continuam com as aulas e, a partir das 17h, começam os treinos de VALORANT, que vão até 20h. É uma rotina pesada, sim, mas organizada para garantir resultado nas duas frentes”, explicou Hiromi.
A equipe atualmente ocupa o top 2 no ranking nacional universitário dos EUA e disputa até quatro finais em um único semestre.
“Além de competir em alto nível, eles têm suporte da universidade para tudo: viagem, alimentação, alojamento. Quando precisam fazer prova em semana de campeonato, a faculdade remarca, dá apoio total. Isso mostra o quanto eles levam o esports a sério”, completou o técnico.
FACULDADES COM CULTURA ESPORTIVA CONSOLIDADA
Nos Estados Unidos, a cultura universitária é diferente da brasileira. As faculdades têm torcedores, tradição e infraestrutura voltadas ao esporte.
“Lá fora, as pessoas torcem para Kansas State, Oklahoma, faculdades mesmo. O esporte universitário é gigante. Algumas instituições, como a Cumberland, investem pesado no esports porque querem relevância nesse meio. Não é só sobre vencer, é sobre representar bem a instituição”, explicou Dabizas.
Entre as universidades parceiras do projeto estão Cumberland, Missouri Baptist University, Maharishi International University e Brilton Park University.
COMO FUNCIONA O PROCESSO
Para participar do projeto, o jogador precisa entrar em contato com Hiromi ou Dabizas, preencher um perfil básico com histórico escolar, informações de jogo e realizar uma prova de inglês. O processo inclui:
Tradução e envio de documentos
Avaliação de desempenho acadêmico e competitivo
Análise do perfil pelas faculdades
Aprovação e concessão da bolsa
Início das aulas e treinos no semestre seguinte
“A gente ajuda com tudo, inclusive com orientação sobre o visto. O processo não é simples, mas com suporte certo, dá para fazer acontecer. Já temos brasileiros como JP e Wood jogando com bolsa integral nos EUA. E a tendência é crescer”, garantiu Dabizas.
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UM PROJETO PARA REALIZAR SONHOS
Para Hiromi, o objetivo do projeto é abrir portas para jovens talentos que muitas vezes não têm acesso ou não sabem como iniciar esse tipo de jornada.
“Se esse é seu sonho, vá atrás. Nós vamos ajudar a preparar, mostrar caminhos e conectar com as faculdades. Não importa se você nunca jogou VCB ou se está começando agora — com dedicação, dá para chegar lá. A gente quer mostrar que é possível”, finalizou.
Projeto criado por Saymon “Hiromi” de Sousa, em colaboração com Lucas “Dabizas” Cardoso, busca jogadores de diversas modalidades para competir por universidades americanas. Segundo os organizadores, experiência e ranque não são requisitos obrigatórios.
O período de inscrição e organização do processo seletivo acontece de forma semestral, o jogador entra na instituição escolhida no semestre seguinte à inscrição, com os documentos, comprovações e visto regularizados. Os requisitos básicos que o player precisa ter é; inglês intermediário, boa média curricular e experiência no jogo escolhido.
Dabizas explica que, antes dos treinos, os jogadores escolhidos precisam focar no estudo; “se o atleta não tiver boas notas, não há espaço. Então, o aluno precisa entender que não está indo para uma organização, e sim para uma faculdade”. O recrutador Dabizas e o treinador Hiromi deixam claro que precisam do match perfeito entre jogador e universidade, para a oportunidade funcionar.
ORIGEM E OPORTUNIDADES DO PROJETO
A ideia veio após Hiromi, coach da equipe de VALORANT da Cumberland University Esports, se aprofundar na experiência de treinar os acadêmicos.
Em conjunto ao trabalho de seleção de Dabizas, eles direcionam a pessoa interessada as faculdades parceiras, sendo – algumas – delas: Missouri Baptist University, Maharishi International University, University of Iowa, Brighton University e, a já citada, Cumberland University.
Conforme os requisitos dos jogadores e o desejo das instituições de estudo, o estudante pode conquistar bolsas de 80% a 100% do valor total. O desconto econômico pode ter um crescimento, dependendo do desempenho acadêmico e in-game do aluno.
Algo que também pode mudar com o aumento das habilidades do jogador é a alteração de níveis, por exemplo; da equipe academy para a principal.