As equipes que participarão da Liga de Franquias de VALORANT ao redor do mundo foram reveladas nesta quarta-feira (21). A fim de falar um pouco mais sobre os planos da Riot Games para o ano de 2023, em entrevista ao The Washington Post, John Needham – presidente de esports da Riot – falou mais sobre o processo de escolha das organizações e outras visões da empresa.
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Revelando que os esportes dentro do irmão mais velho do FPS, o League of Legends, ainda não é sustentável, John comenta que as equipes dedicadas ao VALORANT estão tendo mais liberdade. Dessa forma, as equipes podem alocar seus recursos e dinheiro em “lugares que tornarão o negócio realmente bom”.
“Somos um esporte que cresce muito rápido agora, mas acho que podemos fazer muito mais. Não temos a porcentagem de jogadores ativos no jogo assistindo esports no VALORANT ainda. Mas, com nosso modelo de parceria, estamos mais alinhados com as equipes e, juntos, acho que vamos construir o esporte muito mais rápido“, comenta o presidente de esports da Riot Games.
Carregando a experiência de anos criando um ecossistema competitivo saudável para o LoL, agora a empresa tem a possibilidade de construir um império muito mais rápido no VALORANT. Dessa forma, ainda em fase de descobrir o que funciona certo ou não, John dá uma expectativa de quanto tempo levará para o cenário se tornar rentável
“Estamos administrando o esporte há dois anos e experimentando como dar vida a ele por meio de nossas transmissões e nossos eventos. Descobrimos, eu acho, que muitas coisas são diferentes nos esports do VALORANT em comparação com League of Legends, mas estamos investindo profundamente. Vamos investir neste nível Challenger em nível nacional. Estamos investindo profundamente no nível internacional e em todos os nossos eventos internacionais. Nossa expectativa é que sejamos rentáveis em três a quatro anos“, diz.
A escolha dos primeiros parceiros das franquias
Revelando que o objetivo principal é que as equipes escolhidas para as franquias invistam seu dinheiro “de volta no ecossistema”, o presidente de esports também conta que entender esses investimentos foram fatores importantes durante as entrevistas. Ele comenta os planos da Riot Games para manter o Tier 2 atrativo de uma forma que não espante as organizações que ficaram de fora.
“Temos tantas equipes que infelizmente teremos que dizer que eles não conseguiram – e são organizações realmente boas. Então, vamos investir mais nesse nível Challenger e tornar essas ligas nacionais incríveis também. Eu quero várias maneiras para nossos fãs se envolverem em nosso esport. Acho que haverá uma camada nacional para eles se envolverem e aprenderem sobre suas estrelas locais, e depois haverá essa liga internacional, que terá os melhores jogadores do planeta competindo“, diz John.
Por isso, investimento em marketing, infraestrutura, desenvolvimento de negócios e captação de patrocinadores serão grandes passos que as organizações terão de tomar a partir de 2023. Dessa forma, com as organizações apoiando a criação de conteúdo, o presidente de esports conta como a empresa pretende usar isso a seu favor.
“Parte da parceria e parte dos aspectos de marketing do nosso acordo com as equipes é que eles têm que nos dar conteúdo que podemos usar em nossos canais, [que] podemos usar em nossos programas e vice-versa. Coletivamente, se pudermos colocar muito mais esforço no marketing esportivo básico e em seus jogadores, tornando-os personalidades e estrelas, acho que é aí que o esporte começará a decolar. Esse é realmente o maior foco: como podemos melhorar suas marcas e como podemos destacar e destacar seus melhores jogadores e torná-los estrelas?“, finaliza.
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