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“Precisamos vencer mais rounds difíceis”, comenta Spacca sobre o que falta para os brasileiros

Comentarista da Riot Games comenta sobre desempenho brasileiro internacionalmente

Com a primeira derrota por virada e a eliminação da FURIA do VALORANT Champions 2022, muito se falou em meio à comunidade sobre o preparo psicológico das equipes. Em defesa dos Panteras, Guilherme “spacca” Spacca avaliou sobre o que falta para os times brasileiros em campeonato internacional, além de falar sobre o mental das equipes.

Não é só ‘tem que arrumar o mental’ como se fosse algo muito simples. Acho que as derrotas que vimos, principalmente da LOUD, são derrotas comuns – um time tem que ganhar e outro perder. O que acontece, que eu acho que é o sentimento que nós brasileiros temos, que é que parece que é só a gente, né? Só a gente tem mental fraco, perde round econômico, toma 2×4, toma 2×5. Mas com todo mundo acontece isso“, disse o comentarista em uma de suas transmissões.

Após emplacar um 12×4 contra sua primeira adversária no mundial do FPS da Riot Games, a DRX, o elenco viu a adversária voltar no placar e garantir a vitória. De acordo com Spacca, apesar da importância de estar bem psicologicamente para os jogos, ainda falta os times brasileiros começarem a ganhar mais rounds difíceis.

A parada é que, perder é do jogo, ele é construído nessa parada. O que a gente tem que fazer é começar a vencer mais rounds difíceis. O VALORANT é um jogo que permite que você perca rounds fáceis e vença rounds difíceis, e o grande problema na balança do cenário brasileiro é que a gente geralmente perde mais rounds fáceis do que ganha mais difíceis“, comenta.

Confira o vídeo na íntegra:

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Comparação com outras equipes e Brasil dominante

Como exemplo do fator “ganhar mais rounds difíceis”, o comentarista lembrou do jogo entre FPX e XSET. No encontro entre as equipes, a organização norte-americana superou a atual campeã do VALORANT Masters Copenhagen para garantir o primeiro seed do grupo C nos playoffs.

Olha o jogo da FPX contra a XSET, o atropelo que os caras tomaram na Breeze. A FPX colocou a spike no chão na primeira metade tranquilamente umas oito vezes e eles perderam cinco ou seis situações pós-plant, sacou? Eles poderiam ter jogador melhor? Poderiam, mas o mérito foi da XSET que ganhou rounds difíceis“, observa.

Ainda sobre o assunto da representação brasileira internacional, Spacca advertiu os espectadores para não esperarem um Brasil totalmente dominante. Isso porque, de acordo com o comentarista, o VALORANT não permite que equipes sejam 100% dominantes competitivamente.

Quem está esperando um cenário onde o Brasil vai espancar todo mundo de 2 a 0 nos mundiais, pode torcer pra outro time. Isso não acontece nem na Europa nem no NA, que são regiões que estão a muito tempo jogando. Dificilmente vamos ter um rolê de um time brasileiro espancar todo mundo, não tem. O VALORANT não permite isso“, finaliza.

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