Após o lançamento do VALORANT, muitos jogadores profissionais de Counter-Strike decidiram rumar ao FPS da Riot Games em busca de mais oportunidades e um plano de carreira melhor. No programa “Os donos da bala“, o streamer e ex-jogador profissional Jean “mch” Michel e o ex-coach do MIBR, Alessandro “Apoka” Marcucci, debateram se vale mais a pena ser jogador de VALORANT ou CS:GO.
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O streamer começa o papo dizendo que “o CS é um rolê duro se você mora e compete no Brasil. O Apokão sabe disso muito bem”. Alessandro confirma a afirmação de Michel dizendo “sim, pra caramba”. Michel completa a frase dizendo que “existem dois mundos do CS. Existe o mundo do time residente no Brasil e existe o mundo do time que vai morar no NA, na Europa“.
O ex-jogador continua a discussão, falando que “pra quem compete no CS:GO no Brasil, vale mais a pena ir para o VALORANT”. Entretanto, Michel levanta um questionamento: “agora o ponto é, será que vai sobreviver no VALORANT? Porque tem o rolê da nova geração vindo, tem o rolê de quem está no jogo há um tempo. Talvez a porta já se fechou ou só tenha uma gretinha”.
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Apoka completa o raciocínio dizendo que vale a pena correr esse risco. “Tem um certo risco, mas é um risco até mais controlado do que o cara seguir no CS jogando no Brasil”. Em seguida, o ex-coach compara as duas empresas (Valve e Riot) e elogia a Riot, dizendo que a Valve não dá todo o suporte necessário para os times e jogadores.
“A Riot vai sempre brigando contra isso (o risco). Se você pega um DOTA, comparado ao LOL, o que aconteceu foi que o LOL fez um cenário. Existe uma parada do LOL, transmissão, programa, um monte de coisa, e tudo isso, ou a grande a maioria, devido a Riot. Coisa que o CS, a Valve meio que fala ‘se vira e faz o que você quiser fazer e como você quiser fazer. A gente faz o major e acabou’. Então existe esse mundo sim. Até mesmo você ir pra fora, dependendo do time que você tiver, você tem um salário legal sim, mas não é um baita luxo”.
Em seguida, Apoka continua elogiando a desenvolvedora do VALORANT, relembrando o que já viveu ao participar do cenário de League of Legends. “Eu sei da época que eu tava no LOL, a Riot coloca um salário mínimo, não o valor do salário mínimo, é bem maior. Mas a Riot coloca um salário que é o mínimo que o seu jogador pode receber por estar jogando o CBLOL. É diferente”.
Por fim, em tom de brincadeira, Michel compara as duas situações, ser profissional no VALORANT e ser profissional no CS:GO, a uma plantação de batatas. “É como se fosse a diferença entre você plantar batata em um campo aberto, e ai você está disposto a lidar com vulcão, chuva, trovão, tornado, seca, mar, alagamento, e você plantar batata em uma estufa controlada. É mais ou menos assim”.