Durante uma livestream, o co-fundador da LOUD Bruno “PlayHard” Bittencourt comentou sobre a “crise” financeira que se mostra presente entre as equipes do sistema de franquias do VALORANT. O CEO também comentou sobre a situação da LOUD e como a organização busca ser sustentável. O vídeo foi divulgado pelo canal Smoke Mid.
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“Na hora que eu vi essa notícia, eu fiquei meio de cara. Eu olhei e falei: ‘rapaziada pensa comigo. Os caras foram até a final do Champions, então eles ganharam a premiação, que são milhões de dólares, eles ganharam o dinheiro das skins do Champions, top 2 do Masters. Os caras fizeram a banca’. Posso estar errado, mas se não me engano, o time da EG veio de baixo, quando o time começou, era uma galera muito nova, miruda e que tava fazendo acontecer. Então eu não acredito que eles tenham um baita salário desde o começo do ano. Podem ter um salário alto? Podem. O salário base das franquias já é um salário alto.” disse PlayHard.
“O cara que ganha o campeonato mundial, espera ter um aumento (salarial), o cara foi o melhor do mundo, ele espera ganhar mais no próximo ano. Existiu uma crise, uma inflação do cenário nos salários fixos americanos que não é sustentável. Eu falo para vocês, na LOUD, o projeto é sustentável. A gente pega a grana que o projeto das franquias vai render para a gente, a gente calcula a estrutura, pega um salário para cada jogador muito ‘pica’, certo? Pode falar o que quiser, dinheiro é bom. Se você pega o dinheiro de skin, o dinheiro de premiação e o salário, com todo respeito, a rapaziada tá bem. A metade que fica para a LOUD, a gente investe em estrutura, funcionário, staff, tudo. A gente paga cada refeição dos jogadores lá, além de salário, hospedagem, apartamento, aluguel. Sabe quanto é o aluguel de um apartamento? A gente tem uns 5, 6 lá. A gente tem um só para ter o centro de treinamento lá dentro. Uma refeição de um atleta em Los Angeles fica uns 150 reais, almoço e jantar.” continuou.
“Na LOUD nosso principal objetivo é sustentabilidade com um time campeão que vai representar o Brasil lá fora, que vai colocar o nome do Brasil no radar, desde que eu não esteja queimando dinheiro. As coisas têm que acontecer e fechar a conta. Tem que construir legado, fazer história, não faz sentido você fazer igual um golfinho, faz uma graça e some, ter que fechar o time. Tem muita organização gringa fechando, fazendo isso. Teve org no Brasil fechando fazendo isso.” concluiu PlayHard.
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