Equipe que surgiu no início de agosto, breakout é uma das novidades entre as participantes do Game Changers Series Brasil 2 e, em entrevista ao VALORANT Zone, Mirella “mizi” Gomes disse que o time não pena “em um objetivo mínimo. Estamos jogando em busca da final. Acredito que, se bem trabalhado, qualquer time pode chegar lá. Não existe mais bobo ou incapaz”.
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Beatriz “bia” Terra segue a linha da companheira, dizendo que “o time todo está bem focado em ir para a grande final, mas que, por ser um time novo, sabemos que vai ser uma jornada difícil“. A jogadora acrescentou falando que, “pessoalmente, quero no mínimo estar no Top 4 e provar que o nosso time, por mais que novo, é capaz de mostrar alto nível“.
A breakout estreou na competição com o pé direito, vencendo a Vivo Keyd Athenas por 2 a 1, resultado o qual surpreendeu parte da comunidade visto que a Keyd tinha leve favoritismo tendo em vista o que já realizou no ano. Sobre o duelo, mizi garantiu que ela e as companheiras estavam “muito preparadas” e que “estudamos nossas adversárias minuciosamente. Já sabíamos os picks de mapas”. Para a jogadora, o que também ajudou foi o fato da organização ter proporcionado um bootcamp para o elenco: “Evoluímos nosso coletivo e ajustamos muitos detalhes“.
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Já no confronto seguinte, breakout caiu para repescagem após derrota para a Gamelanders Purple. Segundo mizi, “diferente do que fizemos contra a Keyd, nós não conseguimos estudar as meninas da Purple. Tivemos a saída do nosso coach nesse tempo e focamos nos que já tínhamos. Não tivemos tempo de arrumar detalhes que eram necessários e escolhemos jogar no feeling“.
Agora a equipe disputará a sobrevivência no torneio contra a Havan Liberty, em confronto marcado para sexta-feira (12) – acompanhe na cobertura do VALORANT Zone. Para este duelo, mizi prometeu que a breakout vai “arrumar o que pecamos em jogos anteriores e estudar bem as meninas da Havan Liberty“. A jogadora disse ainda acreditar que “tem tudo para ser um jogo bom e disputado“.
Com três meses de existência a breakout conseguiu se fixar na elite do cenário feminino brasileiro e, quando questionada sobre a evolução do time, bia afirmou que “o nosso time é realmente o que dizem: jogadoras individuais muito fortes que, juntas, formaram um coletivo muito bom“. Segundo a jogadora, “com a ida da igs para o banco, a gente conseguiu suprir algumas necessidades que o time tinha de uma main iniciadora. Então, a gente teve que reestruturar todo o time em menos de um mês e a nossa evolução é resultado de muito treino intenso desde que viemos para o bootcamp”.
A equipe se classificou para o Game Changers Series Brasil 2 com a quinta melhor campanha no Protocolo Evolução, mas baixos e altos nas seletivas. Sobre a inconstância, a jogadora disse que “foi porque viemos muito focadas no início do time. A igs, que era uma peça principal para o time, conseguiu focar um pouco mais e a gente tava conseguindo fazer mais tempo de treinos. Acabou que depois a gente ‘relaxou’ um pouco e não conseguimos manter o nível. Os treinos foram diminuindo e ficou mais difícil conciliar os horários”.
bia ainda comentou sobre a ideia da breakout em trabalhar com elenco formado por seis jogadores: “A ida da sexta jogadora da igs foi algo não muito planejado. Depois da terceira seletiva, a própria igs veio conversar com a gente falando que não estava conseguindo o trabalho e a vida pessoa com os treinos e, por isso, estava optando ficar como sexta. Nossa primeira opção foi a ANABALA para suprir essa necessidade que a gente tinha no time, de uma main iniciadora”
E, de acordo com a bia, pelo fato da recém-integrante ser nova no VALORANT “foi fácil de moldar para necessidade do time e ela é muito esforçada, aprende rápido. Acabou que a igs ficou como nossa sexta jogadora e nos ajuda quando pode”.