Jogadora consagrada no CS:GO, Pamella “pan” Shibuya migrou para o VALORANT após o anuncio do projeto Game Changers. A ex-jogadora do MIBR conversou com o VALORANT Zone e comentou sobre sua passagem pela organização lendária, cenário inclusivo, momento de se provar mais uma vez e mundial.
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A atleta que defendeu o time inclusivo do MIBR em 2022 teve um ano repleto de emoções. A equipe que ficou de fora do Game Changers Series 1 Brasil, conseguiu se classificar para a 2ª edição. O time surpreendeu com a boa campanha e contou com uma grande vitória pra cima da Gamelanders Purple, vice-campeã da 1ª etapa.
“Foi uma honra (defender o time), inclusive tenho até um mousepad do MIBR da época de CS, que eu guardo com muito carinho porque é uma tag lendária. Foi muito bacana ter feito parte dessa organização, pra mim foi basicamente um comeback mesmo de um clube que acreditou no meu potencial e no meu trabalho. E também, além disso, ter esse peso que querendo ou não, é essa pressão de você ter uma tag tão forte pra defender, mas eu acredito que a gente fez com muito amor, com muita garra e com muito talento. E mesmo depois de tantas coisas, não a nosso favor porque a gente acabou perdendo pontuação, a gente fez uma bela história e estou muito orgulhosa de ter feito parte dessa história, mesmo que curte, no MIBR.”
A jogadora que está sem equipe atualmente, reforçou que o foco segue para esse ano e que tem muita vontade de competir. “Agora eu estou com muita vontade ainda, então estou na busca de uma nova casinha pra representar.”
Com altos e baixos, a equipe venceu o Series Hera #4 e foi a primeira conquista do quinteto. Sobre o sentimento de voltar a triunfar, pan comentou sua paixão por competição principalmente em LAN.
“Eu sempre gostei de jogar em palco, gostei de jogar em evento, eu acho que ali é o momento que eu mais me sinto feliz, de verdade, com tudo que eu faço na vida porque é uma adrenalina que não tem como descrever pra você, realmente só vivendo. Eu acho que é isso o que move as pessoas de realmente estarem ali, abrir mão de muitas coisas. Quando a gente se profissionaliza, as responsabilidades são completamente diferentes, quando você leva o jogo como profissão você se cobra mais, você dedica muitas horas do seu dia, não somente dentro do servidor, mas fora. Isso vira um reflexo na sua vida, então você realmente precisa mergulhar de cabeça.”
Ainda pela 2ª edição do Game Changers Series, o MIBR venceu a GLP para alcançar o 4º lugar na competição. A série que teve um desempenho surreal da equipe, terminou com um 2 a 0 para o antigo time de pan. Depois da partida, a jogadora não conseguiu segurar as lágrimas e caiu no choro. A emoção foi apenas um reflexo de toda a vontade e paixão da atleta.
“Reviver esse momento de vencer um jogo tão difícil contra uma equipe como a Gamelanders, que pra gente era uma das equipes a serem batidas, foi realmente uma prova que eu ainda sou capaz de acreditar no meu time. Não consegui conter as emoções, eu realmente só senti porque depois de muito tempo, depois de tantos anos tentando, você estar ali e ver tipo, não é a idade, sabe? É vontade, é garra, é você não desistir porque muitas vezes a gente não vai ganhar sempre e eu acredito que nas derrotas a gente aprende muito, mas quando a gente vence é o momento que nós colhemos o resultado daquilo que estamos plantando. Então pra mim foi muito decisivo e foi um momento que eu falei: eu não estou errada, eu ainda tenho muito potencial. Foi muito importante pra mim aquela vitória.”
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