Com os argentinos brilhando no Brasil neste início do VALORANT Champions Tour (VCT), o VALORANT Zone conversou com algum deles para falar mais sobre o cenário latino, em especial o cone sul (LAS), e fazer uma ponto entre as duas regiões.
falou com para falar mais sobre a região LAS (América Latina Sul) e fazer uma ponte sobre os dois cenários competitivos.
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Perguntamos a Hernan “hastad” Klingler da SLICK, Agustin “Nozwerr” Ibarra da FURIA e León “leonzhett” Negrini da Rise Gaming o que influenciou eles virem competir no Brasil, como eles enxergam o cenário daqui e o do LAS.
Com exceção de Hastad, que mora no Brasil há muito tempo e está mais acostumado com o cenário local, Nozwerr e Leonzhett comentaram comparando sobre as duas regiões.
O jogador da FURIA cita que a região brasileira tem muita competitividade e que quando recebeu a proposta da equipe, era algo irrecusável.
“Eu acho que é uma região com muita competitividade. O Brasil tem boas equipes e você tem que se renovar constantemente. Eu acho que LAS também têm equipes boas como KRÜ Esports, Wygers e Australs. Quando a proposta da FURIA chegou eu não podia recusar e também um desafio pessoal meu que é jogar em outra região e sair da minha zona de conforto”, diz Nozwerr.
O @Nozwerr vem fazendo uma partidaça de Raze, garantindo um 4K e o sexto ponto da @FURIA!#VCTMastersBR
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Já Leonzhett, da Rise, falou que sempre focou em entrar no cenário brasileiro e que teve dificuldades no começo pelas imposições que a Riot Games colocou em relação a participação de estrangeiros nos torneios os quais chancela.
“Desde o começo foquei em entrar no cenário brasileiro, tanto que quando entrei na Anuncie aqui e a Riot não permitia import, isso me abalou um pouco. Mas logo depois voltaram atrás na decisão, então optei por continuar”
Um ponto que deixou muita gente surpresa foi o fato da América Latina Norte e Sul disputarem apenas uma vaga nas competições principais do circuito, como no Masters de Reykjavík. Com essa escassez de espaço para a região no geral, perguntamos se existem alguns jogadores da LAS que, assim como o trio, também poderiam brilhar por aqui.
Em um round de vantagem numérica da @VoraxGG, o @hastadvalorant leva três no céu da A e a @TheSlick leva! ?#VCTBR
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Hastad comentou que já jogou com vários times do LAS e que são muito bons, e que “com certeza tem muitos ‘manitos’, que nem eu, que são muito bons. Querendo ou não, sou argentino e torço para os dois países. Tenho certeza que em breve, novos talentos surgirão”.
Alguns dos jogadores que Hastad destacou são o argentino Leonardo “Leobas” Basauri da KRÜ e o chileno Angelo “keznit” Mori da Wygers, além de destacar os já presentes no cenário como Nozwerr e Matias “Saadhak” Delipetroo, da Team Vikings.
Nozwerr disse que não são apenas jogadores argentinos que podem aparecer por aqui e brilhar, pois “há também bons jogadores chilenos como NagZet e keznit“, jogadores da KRÜ e Wygers respectivamente que poderão ganhar mais espaço no cenário em um contexto geral.
#VCT ¡Que alguien detenga a @Nagzet! Triple baja con Operator sin titubear ni un solo momento. #VALORANTMasters pic.twitter.com/x5g4hfTQEj
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Já Leonzhett citou que não acompanha muito o cenário do LAS, porém disse que o cenário vem muito forte, principalmente com os desempenhos já apresentados de jogadores como Nozwerr e Saadhak.
Por fim, perguntamos se eles acham que o VALORANT no LAS tem potencial de ser maior que BR no futuro. Os três jogadores dividem da mesma opinião que o Brasil se manterá acima, mas que a LAS não ficará para trás.
“Não sei se maior que o Brasil, mas eu acho que tem um bom nível sim. Prefiro o Brasil, principalmente porque moro aqui e conheço muito os brasileiros“, comentou Hastad sobre o tema.
Nozwerr ainda destaca que, em sua opinião, “tanto quanto o Brasil, a LAS vai crescer, mas eu acho que o Brasil vai ser um passo para cima”.
A Fase 2 começou com tudo MESMO! ? Que round do @leonzhett! Inteligência absurda dele e do @DmLzAOO!#VCTBR
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Por fim, Leonzhett cita que o principal motivo do Brasil se manter na frente é quantidade de jogadores e torneios, que mantém a competitividade da região, mas que a LAS tem chances de ficar maior.
“Claro! Como eu disse sempre quis competir no Brasil, por ser uma região maior (em quantidade de players e campeonatos, o que implicaria em maiores oportunidades), mas não descarto a possibilidade da situação se reverter.”
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