As organizações de VALORANT não estão satisfeitas com o novo modelo de calendário proposto pela Riot Games e ameaçam abandonar o cenário na temporada de 2024. A informação foi divulgada pelo portal The Enemy nesta terça-feira (19) e confirmada pelo VALORANT Zone. Organizações reclamam que o modelo atual deixa o torneio com pouca visibilidade, além do futuro incerto para as equipes.
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A insatisfação é causada, principalmente, porque a temporada atual teve uma duração inferior a seis meses — enquanto os contratos dos jogadores costumam ser firmados por um período de um ano. Isso mostra fragilidade no processo, já que as equipes terão que continuar pagando salários mesmo quando não houver competições oficiais organizadas pela Riot Games.
Em outras regiões do mundo, houve reclamações parecidas em relação ao atual calendário competitivo do VALORANT, que demonstram um temor com a manutenção de equipes que não estarão disputando torneios oficiais da desenvolvedora. Até o momento, a Riot Games não compartilhou com as equipes o cronograma para a próxima temporada, apesar de Leo Faria, responsável pelos esportes eletrônicos do jogo, ter recentemente mencionado que o sistema de torneios Challengers (regionais) passará por revisão.
Futuro indefinido
No Brasil, a ODDIK foi a primeira a deixar o cenário, a organização comunicou nesta quarta-feira (21) o encerramento das atividades no FPS da Riot Games. Além dela, equipes tradicionais como: Vivo Keyd Stars, RED Canids, Liberty e TBK Lusa — não garantem permanência no VCB 2024. No entanto, The Union e 00Nation não cogitaram a possibilidade de abandonar as competições. A Tropicaos pode ser a segunda organização a deixar o cenário, já que foi recentemente revelado que existem negociações em andamento para vender sua vaga para a Flamengo Medellín.
Em resposta ao portal The Enemy, a Riot Games comentou que está “[…] constantemente buscando melhorar nossas competições, ouvindo o feedback dos jogadores, times e comunidade.“, além de acrescentar:
“Estamos realizando uma revisão no ecossistema do Tier 2, em termos de distribuição das competições no calendário competitivo, assim como entendendo junto aos times o que tornaria o ambiente mais competitivo e com maior engajamento para eles”, finalizou.
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