O meta: Icebox e Astra são os destaques do VCB 1 – Etapa 2

O primeiro VALORANT Challengers Brasil (VCB) válido pela segunda etapa se encerrou no domingo (4), classificando quatro equipes diretamente para a segunda fase. A competição apresentou novas tendências de mapas e personagens inéditos ingressando nas composições dos times brasileiros.

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O VALORANT Zone, com base nos dados dos sites vlr, The Spike e Liquipedia, separou as principais estatísticas do torneio. Vale destacar que o “Meta” foi definido apenas na etapa principal do torneio, sem contar com a seletiva.

MAPAS

A grande surpresa durante esse começo de segundo etapa foi a presença da Icebox como o mapa mais jogado no evento principal do VCB. Antes preterido pelos jogadores e times, o cenário de gelo apareceu no servidor por nove vezes. Além disso, todas as equipes jogaram ao menos uma vez o mapa.

A Split, por outro lado, foi o único mapa da rotação que não foi jogado nenhuma vez. Mesmo com as mudanças do mapa, deixando-o mais equilibrado entre ataque e defesa, a Split ainda não caiu muito nas graças dos brasileiros.

A Haven foi o segundo mapa mais pickado na primeira fase do VCB, aparecendo por quatro vezes, enquanto Ascent e Bind ficaram empatadas com duas oportunidades cada uma.

AGENTES

Até pelo pouco tempo de treinamento, as escolhas dos agentes não tiveram grandes mudanças. O Sova foi o personagem mais utilizado ao longo da primeira fase, sendo escolhido por 34 vezes em 10 séries disputadas no geral. O russo apresentou taxa de 100% nos quatro mapas jogados.

Omen ficou na segunda posição ao ser pickado por 30 vezes e segue como o principal controlador no competitivo do VALORANT. A Jett completou o pódio entre os agentes mais escolhidos. Ela segue como a duelista preferida dos jogadores e esteve presente no servidor por 27 oportunidades.

Um ponto interessante foi a presença maior de Killjoy em comparação com Cypher. A agente alemã desbancou o sentinela e ficou na quinta posição, sendo escolhido em 15 oportunidades. Ela registrou mais de 40% de taxa de presença nos quatro mapas, sendo 75% na Ascent.

Outro ponto para ficar de olho é na Astra. A personagem foi amplamente elogiada pelos jogadores nas entrevistas coletivas pós-jogo e apareceu por três vezes nesta primeira fase. Com o tempo, ela pode representar uma ameaça ao Omen na hegemonia da classe de Controladores.

Vale pontuar que a Viper foi a única agente entre os 15 personagens lançados até o momento, que não esteve presença em nenhuma composição.

ATAQUE CONTRA DEFESA

Somando os 17 mapas jogados nas duas semanas de competições, a estatística de ataque contra defesa permanece equilibrada, com uma ligeira vantagem dos defensores (52%). A Icebox, no entanto, registrou vantagem para os atacantes, assegurando 53% dos pontos disputados.

A Haven foi o mapa da rotação mais equilibrado, sendo 50% para cada lado. Ascent e Bind foram os que destoaram dos demais. O primeiro mapa concedeu 61% dos pontos para o time que estava defendendo, enquanto os defensores tiveram êxito de 67% no mapa de areia.

NÚMEROS DOS CLASSIFICADOS

A atual campeã do VALORANT Masters Brasil (VMB) jogou duas partidas, sendo uma MD1 e outra MD3 e sempre apresentou alguma surpresa na composição, como a Astra na Haven. O mapa mais jogado pela Team Vikings (VKS) foi a Icebox (2).

A FURIA foi a primeira classificada do Grupo B e, diferentemente da VKS, manteve quase sempre a mesma base de agentes. A novidade foi Gabriel “qck” Lima voltando a utilizar duelista e sendo fundamental para os panteras.

A Icebox também foi o mapa preferido da SLICK na competição, que jogou por três vezes. A organização também costuma manter um padrão na escolha de agentes, independente do mapa.

A surpreendente Sharks, que venceu a poderosa Gamelanders no confronto decisivo, jogo quatro diferentes mapas no VCB, sendo Haven e Icebox os mais escolhidos. Em relação aos agentes, Jett, Sova e Omen possuem cadeira cativa nas composições.