O meta da 2ª fase do VALORANT Challengers Brasil

A segunda fase do VALORANT Challengers Brasil (VCB) se encerrou no domingo (21), classificando quatro equipes para a etapa Masters do circuito. Além disso, o torneio apresentou ao público novas tendências das equipes em relação aos mapas.

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O VALORANT Zone, com base nos dados dos sites vlr, The Spike e Liquipedia, separou as principais estatísticas do torneio. Vale destacar que o “Meta” foi definido apenas na etapa principal do torneio, sem contar com a seletiva.

MAPAS

A primeira grande surpresa aconteceu na seleção de mapas, onde a Icebox foi a mais jogada do evento principal do VALORANT Challengers Brasil. O mapa da neve era o menos pickado na maioria dos campeonatos, mas apareceu por cinco vezes no servidor. Tirando SLICK e Vorax, os seis times restantes jogaram Icebox.

A Split foi outra mudança em relação a primeira fase do VCB. O mapa, junto com Haven, estiveram presentes por quatro vezes e dividiram a segunda posição dos mapas mais jogados.

Ascent e Bind haviam liderado a preferência dos jogadores na competição anterior, mas ficaram de lado para essa fase. Bind foi pickada três vezes, enquanto Ascent ficou na última posição.

AGENTES

Os agentes, no entanto, continuam com a mesma base do ano passado. Omen mais uma vez foi o personagem mais escolhido ao longo das 17 séries disputadas, aparecendo em 30 oportunidades. Ele só não apresentou taxa de 100% em todos os mapas porque a Viper dividia as atenções na Icebox.

A duelista brasileira Raze é mais uma que teve sua presença confirmada dentro do Top 3. A agente ficou na segunda colocação ao aparecer 26 vezes dentro do servidor. Ela esteve confirmada 100% das vezes quando o mapa do confronto era Bind ou Split.

O Sova completa o pódio dos principais agentes no VCB #2. O russo apareceu em 25 oportunidades, sendo o preferido da classe dos iniciadores pelos pro players.

Jett (24) e Cypher (21) completam a composição mais utilizada ao longo de todo o torneio. O sentinela era preterido por Sage quando o palco da partida era Icebox, enquanto a duelista jogou pelo menos uma vez em todos os cenários.

Sage (14), Reyna (10) e Breach (8) são personagens que também merecem destaque, afinal são as segundas opções dos times em determinados mapas. O único agente que não foi escolhido nenhuma vez foi Yoru; Skye, que não vinha sendo utilizada, entrou para o jogo em duas oportunidades.

ATAQUE CONTRA DEFESA

De acordo com os dados, a defesa levou vantagem contra os atacantes no campeonato. No geral, somando todos os mapas, o time que estava na defesa faturou 53% dos pontos; o ataque foi responsável por conquistar 47% das rodadas.

A maior discrepância aconteceu na Split, onde a vantagem do lado defensivo chegou em 65%. A Haven, por outro lado, ficou favorável para quem precisava entrar em um dos três spike sites, beirando os 58% de vantagem.

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A Bind, que costumava ser um dos mais equilibrados da rotação, ficou com vatagem de 10% para os defensores. Icebox e Ascent foram os placos mais equilibrados da competição, praticamente um empate técnico de 50% nos dois lados.

NÚMEROS DOS CLASSIFICADOS

Como o torneio não presentou o público com confrontos finais, o VALORANT Zone destacou os quatro times classificados para a Masters. Por ser a primeira classificada, a Gamelanders jogou apenas três mapas: duas Icebox e uma Split. A formação sempre contou com Jett e Omen, mas mudava algumas peças nas outras posições.

A Vorax também disputou três mapas, mas nenhum repetido. A equipe foi para o servidor na Haven, Split e Bind. O time manteve uma medula espinhal na composição, formada por Jett, Omen e Raze.

Por ter perdido o confronto de estreia, a FURIA realizou mais jogos para ficar com uma das vagas. Os panteras mostraram estar bem confiantes na Icebox, tendo jogado três vezes.

A Team Vikings também confirmou um dos favoritismos e assegurou a última vaga em jogo. O time apresentou um map pool variado, jogando três vezes a Bind, uma Haven, uma Split e uma Icebox.