O Last Chance é a última oportunidade para as equipes chegarem ao VALORANT Champions, o mundial da modalidade. Mas, para a Gamelanders, a seletiva é muito mais. É a última oportunidade da equipe provar que aquela força de 2020 ainda existe. O time sempre entrou como favorita em todas as competições de 2021, entretanto, os resultados abaixo do esperado foram apagando esse status.
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O último deles, a fase final do VALORANT Challengers Brasil 3 (VCB), que serviu de seletiva para o VALORANT Masters de Berlim. A precoce eliminação com duas derrotas assustou jogadores, equipe de transmissão e torcida. Apesar disso, Lucas “BELKY” Belchior entende que é na derrota que se forja uma equipe campeã.
“Com certeza cada derrota é um baque e algo que ninguém gosta, porém com a nossa comissão técnica e a experiência de vários jogadores estamos lidando da melhor forma possível. Acredito também que sem derrotas não há conquistas e eu confio fielmente nisso. Agora é focar nessa etapa e deixar a derrota no passado“, disse o controlador.
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Claro que o histórico de 2020 e as duras derrotas recentes geram uma pressão na Gamelanders para o Last Chance. Guilherme “Nyang” Coelho reconhece e afirma que ele e seus companheiros têm que saber lidar da melhor maneira possível.
“A pressão existe, mas não pode deixar atrapalhar o nosso rendimento. Portanto, usamos todo o apoio e confiança que amigos, familiares e fãs depositam em nós, pra nos dedicarmos mais que 100% em todos os dias de preparação até lá“, afirmou o capitão.
Preparação para o Last Chance
O Last Chance começará no dia 11 de outubro e a última partida da Gamelanders aconteceu no dia 14 de agosto. Quase dois meses sem competições pode ser benéfico ou maléfico, dependendo do ponto de vista. Para Ian “shaW” Jardim, treinador da equipe, este período foi importante para o desenvolvimento.
“Tiramos poucos dias de folga, creio que menos de uma semana. De lá para cá sentamos, estudamos nossos mapas fracos, o que poderíamos acrescentar nos mapas fortes e tivemos esse tempo inteiro para refinar nosso jogo“, comentou.
“O ponto negativo que normalmente eu vejo de ficar tanto tempo sem disputar uma competição, é que a gente ainda não pode testar todo trabalho desenvolvido“, explicou.
A grande novidade para a competição é o fator LAN. Para os jogadores da da Gamelanders pode ser positivo visto que vários já tiveram muita experiência em competições presenciais. Inclusive, eles conquistaram o First Strike em dezembro de 2020 de maneira presencial.
“Sei que todos os jogadores do nosso time se sentem mais confortável jogando um evento presencial e, de certa forma, a experiência pode ser um dos fatores diferenciais, mas isso também é aplicado pros outros times. Vamos entrar com a cabeça erguida, mantendo o pé no chão“, ressaltou Nyang.
Adversários e Six Karma
O Last Chance latino-americano promete ser muito disputado. Ele conta com duas equipes brasileiras que já disputaram competições internacionais, além do cenário latino, que vem desenvolvendo rapidamente puxados pela KRÜ. O treinador da Gamelanders apontou duas equipes que podem tirar a vaga do Champions.
“Todas as equipes são fortes, mas pelo estilo de jogo a Sharks (que pode causar mais dificuldade). Pessoalmente gosto do estilo mais lento que eles tem em alguns mapas. E outro time que eu sei que vai ser pedreira é a Australs, por muito tempo eles foram nossa principal equipe parceira de treino, eles cresceram muito dentro do jogo nos últimos meses, ganhando inclusive a final Winner da KRU no qualify LATAM“, analisou Shaw.
Apesar disso, o primeiro adversário da Gamelanders será a Six Karma. Os colombianos chegam como terceiro melhor time LATAM. Shaw também confirmou que estão estudando os adversários, incluindo o primeiro adversário. Inclusive avaliou a escolha de map pool do adversário perfeito para a GL.