Especial

Nyang celebra fase como analista e fala sobre chance de ser coach: “Não é meu objetivo”

Ex-jogador vive nova fase como analista da Riot Games Brasil

Uma das novidades esse ano é a adição de Guilherme “Nyang” Coelho na equipe de transmissão da Riot Games Brasil. O ex-jogador da Gamelanders Blue conversou com o VALORANT Zone e falou sobre essa transição de carreira, futuro como atleta profissional, possibilidade de ser coach e mais.

Sem jogar desde junho de 2022, Nyang era o capitão do time. Depois de ser liberado para explorar novas opções no mercado, o jogador participou de algumas transmissões da Riot e logo recebeu convite para se juntar oficialmente ao time de casters.

No VCT LOCK//IN 2023, Nyang já estreou na mesa de análise na segunda-feira (13). O ex-jogador falou sobre essa mudança e ressaltou as decisões que precisou tomar para seguir uma nova jornada na carreira.

“Realmente é muito complicado falar, talvez, só da transição né, muita decisão foi envolvida, talvez até pequenas coisinhas foram pensadas para realmente tomar essa decisão no final. No final das contas, levando tudo em consideração, com certeza era o que mais me fazia feliz no momento. Eu tive que pensar e ponderar muita coisa, e eu parei para analisar, talvez jogar já não estava me fazendo mais feliz quanto poderia. Agora a transição está sendo um pouco mais suave, óbvio que ainda tem muita coisa para aprender, estou fazendo ‘fono’ (fonoaudióloga), nunca fiz isso antes na minha vida, então agora tem todos os cuidados para realmente trabalhar como caster.”

Sobre voltar a atuar como jogador visando essas mudanças no competitivo com a chegada das franquias, Nyang descartou essa ideia já que está muito focado nessa nova fase da vida. O brasileiro também explicou que não tinha mais vontade de jogar mesmo as partidas ranqueadas.

“É difícil de falar isso porque eu estava sentindo essa diferença de vontade de jogar até jogando ranked. Então, eu estava sentindo mais vontade de abrir stream, analisando as partidas do que necessariamente jogando, estava muito complicado de talvez continuar com a minha carreira e jogar. Não adianta, para você competir, você tem que competir porque gosta, porque (jogar para) ganhar, não necessariamente é o que vai acontecer, na verdade é exclusividade ganhar. Agora, nesse momento, eu vejo essa produção, mas ainda sim eu estou gostando de fazer parte dos bastidores, de acompanhar um pouco mais de fora. O maior ponto da minha decisão foi que enquanto eu estava jogando, eu não necessariamente estava focando na parte que eu gosto, de mostrar meu pensamento para o público ou talvez ensinar um pouco mais. Agora eu consigo nas streams, nas análises mostrar a maneira que eu penso e como eu acho que o VALORANT precisa ser jogado em alguns momentos.”

A posição de capitão também fez com que Nyang estudasse muito o jogo e seus adversários. Nessa nova função, o ex-atleta pode usufruir desse conhecimento e mostrar uma visão diferente para o público. Apesar de estar no início nessa área, Nyang tem um conhecimento que poderia agregar muitos times, mas o caster afastou essa ideia de integrar uma comissão técnica.

“Acho que ficaria mais para o futuro, óbvio que seria uma proposta que eu teria que pensar, né. Não tem como falar que não daria pra pensar. Fazer parte agora do sistema de franquias, pra quem joga e quem quer realmente competir é a parte que mais chama atenção. Mas no momento, eu ainda acho que teria que evoluir muito para realmente chegar no nível de ser um coach ou um analista de uma franquia. Não é meu objetivo, não estou treinando para isso, mas caso eu me desenvolva muito bem e chegue essa proposta, com certeza eu teria que pensar. No momento, eu gosto do que estou fazendo.”

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