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Especial

“Não vamos parar, vamos fazer de tudo pra representar muito bem o Brasil em Berlim”, diz Hiromi da Havan Liberty

Confira como foi a coletiva após a partida decisiva entre Havan Liberty e FURIA

A primeira equipe brasileira classificada para o VALORANT Masters de Berlim foi definida nesta quinta-feira (19), com a vitória de 3 a 0 da Havan Liberty contra a FURIA pela final da chave superior do VALORANT Challengers Brasil 3 (VCB). O VALORANT Zone participou das entrevistas coletivas e separou os melhores momentos com os técnicos Ricardo “rik” Furquim e Saymon “Hiromi” de Sousa pela Havan e Matheus “mazin” Araújo pela FURIA.

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HAVAN LIBERTY

A primeira pergunta foi sobre a preparação da equipe até a conquista dessa vaga e rik comentou sobre o processo que a equipe passou, que “foi sempre pensada pro futuro, nunca pro agora” e que a organização ofereceu tudo que é necessário para a conquista, desde “preparador técnico, preparador físico, fisioterapeuta, psicólogo, médico, tudo é pensando no futuro e no desenvolvimento e melhoria de nossos atletas”.

rik ainda destacou que essa preparação começou até mesmo antes dele entrar no time, com os jogadores aceitando essa ideia de ir para o Office e treinar longe. Já na parte técnica, ele destaca como foi começar isso do zero.

“Foi uma coisa que o Hiromi e eu tivemos que nos adaptar, porque eram dois caras que tinham experiência com o jogo, mas não tinha com formar uma equipe técnica e houve muita derrapada no caminho, só que a gente conseguiu e conversou muito, nossa cabeça é muita boa, porque sempre foi uma cabeça de ‘o que você fizer está certo, não tem B.O. nenhum.’ Essa foi mais ou menos a preparação.”

Nessa etapa final da do VCB Etapa 3, a HL não perdeu nenhum mapa, vencendo a Team Vikings de 2 a 0, Stars Horizon de 2 a 0 e, agora, FURIA de 3 a 0 – restando apenas a grande final no domingo (22). Quando questionado sobre as mudanças da equipe do ano passado para o atual grande momento do time, Hiromi comentou um pouco sobre o final de 2020, enquanto rik falou sobre o presente.

“Ano passado eu acabei entrando um pouco depois no time, pois eles estavam precisando e não tinham nenhum coach. Eu acabei entrando e a gente fez uma campanha excelente no qualificatório do First Strike e conseguimos nos classificar, sendo que a gente não tinha ganhado nada durante o ano inteiro“, comentou Hiromi.

Hiromi ainda complementou sobre a proposta de longo prazo, que sempre foi algo ressaltado pela equipe, que “está para formar atletas que vão dar resultados futuros”. Sobre a Havan Liberty conseguir a vaga para Berlim chegando nessa grande final invicta, ele ainda destaca que é “uma conquista muito grande pra gente, um trabalho contínuo e pode ter certeza que não vamos parar, vamos fazer de tudo pra representar muito bem o Brasil em Berlim”.

Falando da parte posterior, rik ressalta essa procura por um jogador que esteja disposto a entrar no projeto sabendo de tudo: “Sempre que a gente foi buscar um jogador novo, a gente sempre apresenta pra eles a ideia de viver realmente a vida de um atleta e ter tudo bem preparado”.

Além disso, ele destaca que é importante os jogadores saberem que precisam abdicar de muita coisa, mas sempre deixando tudo muito transparente.

“A gente estava sempre procurando alguém que entendesse isso, que sacasse que ia ter que abdicar de muita coisa, porque é muito difícil, pois você abdica de horas que podia estar com namorada ou conversando com a família, e é uma coisa que a pessoa tem que entender.”

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FURIA

Já pela FURIA, mazin comentou sobre o que aconteceu na série e disse que o mental do time pesou um pouco, principalmente por saber que era um jogo importante para conseguir vaga e acabou causando alguns problemas no começo do jogo.

“Eu acho que no começo do jogo a gente pecou um pouco psicologicamente, isso acabou afetando nosso desempenho e acabou que não conseguimos ir do jeito que a gente joga.”

Ele ainda comentou sobre o primeiro mapa, ressaltando que sabia que é um mapa forte da HL, mas que eles treinaram e infelizmente perder esse primeiro mapa pode ter jogado o nervosismo em para o time.

“Com certeza, em uma MD5 sair um mapa na frente você fica muito confortável – e acho que rolou isso com a Havan – e o outro time acaba ficando desconfortável. É claro que um mapa em uma MD5 não diz muita coisa, mas como o primeiro te dá um conforto e tranquilidade, sai aquele peso das costas e aquele nervosismo que a equipe sente. Então acho que não foi pelo mapa, mas sim sair atrás no placar.”

Por fim, mazin ainda comentou o que o time irá preparar para voltar a trazer o desempenho que mostrou nos jogos anteriores do VCB, principalmente “entender, em cada um, se o fator psicológico afetou ou não” por ser o momento importante e uma série eliminatória no próximo sábado (21).

“É muito complicado mudar isso agora, que a gente já perdeu o jogo e não tem muito o que fazer, mas a gente tem que estar mentalmente forte para o próximo jogo, assim como nos dois primeiros jogos. É saber jogar sem pressão e que, querendo ou não, não viemos como favoritos. Acho que esse pensamento pode tirar um pouco da pressão das nossas costas também pro próximo jogo.”

As finais do VCB – Etapa 3 continuam nos dias 20, 21 e 22 de agosto, em que será definido o grande campeão do torneio e último time que representará o Brasil ao lado da Havan Liberty no Masters de Berlim. Acompanhe a cobertura completa no VALORANT Zone.

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