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Especial

“Meu sonho é ganhar um mundial”, afirma naxy sobre experiência no Championship

Jogadora comentou que o Brasil merece duas vagas no mundial do Game Changers

Ana “naxy” Beatriz, que fez parte do quinteto da Team Liquid que se consagrou o 3º melhor time feminino do mundo está vivendo uma nova fase na carreira. Em entrevista ao VALORANT Zone, naxy falou sobre sua saída do time, experiência no Game Changers Championship, vagas para o Brasil no mundial e mais.

Mundial e aprendizados

Além de fazer parte do grupo seleto de jogadoras que disputaram a 1ª edição do Game Changers Championship, naxy também realizou uma parte do seu sonho que é conquistar o mundial. A atleta falou como foi a competição.

“A experiência foi incrível era algo que eu sonhava há muito tempo, obviamente meu sonho é ganhar um mundial, mas disputar ele já deu um gostinho enorme e uma experiência que vou levar pra vida toda. Então é algo que eu nunca vou esquecer e o que eu aprendi lá eu nunca vou desaprender.”

Apesar de ter sido uma grande realização, a jogadora também pontuou uma grande dificuldade que teve. O mundial que contou com apenas oito times, teve uma duração de cinco dias. O curto período de tempo limitou o treinamento e estudo de alguns times e naxy explicou sobre.

“Eu acho que me pegou bastante foi com certeza a falta de tempo, então tivemos um campeonato muito extenso no Brasil e logo em seguida teve o mundial. O tempo que estávamos estudando os times daqui não tivemos tempo para estudar as equipes lá de fora, mas foi a experiência. Eu estudei como deu lá e todo mundo fez a sua parte.”

Adela Sznajder/Riot Games

Fora dos servidores naxy também eternizou vários momentos. A jogadora trocou de jersey com Maryam “Mary” Maher, da G2 Gozen e também fez grandes amizades no evento, principalmente com Park “Festival” Ga-yeon, da FENNEL. A brasileira explicou como foi vivenciar essa primeira reunião da cena feminina.

“A experiência que mais me marcou foi fazer as amizades que eu fiz. Eu vivo falando com a Festival (da FENNEL), ela vive na minha live. Eu abro stream e ela está lá, ela abre live e eu apareço, acho que a troca de experiência, poder trocar de camisa com a Mary (G2), ter toda essa experiência com as meninas e, poder fazer amizade, eu acho que é algo que a gente não esquece. O cenário mesmo com todas as brigas, tinha algumas no cenário do NA, inclusive, elas se resolveram lá mesmo. Por mais que tinham as brigas, isso ficou no campeonato e depois todo mundo se resolveu.”

Ano de 2023

Muita experiência na bagagem, naxy comentou uma incerteza que ronda o cenário feminino e que ainda não foi revelado pela Riot Games, a distribuição de vagas para as regiões no mundial desse ano. O Brasil teve apenas um representante no Game Changers, o que desagradou grande parte da comunidade.

“Eu acho que a única coisa que eu ainda não sei como vai ser, mas eu acho o Brasil merece sim duas vagas, a gente provou isso ano passado e acho que vamos estar provando isso esse ano de novo. São times muito bons, então o que eu tenho a reclamar é a falta da vaga, a gente merece duas.”

Além dessa duvida, o cenário feminino também vive com incertezas em relação à organizações. Alguns clubes permaneceram na cena competitiva enquanto outros deram adeus. Porém, o número de times não corresponde ao número de atletas disponíveis no mercado. Mesmo com o suporte da Riot Games, o investimento está em falta.

“É algo que eu não consigo entender muito, acho que ninguém consegue entender o porquê desse receio de investimento sendo que no Brasil temos times muito bons e posso dizer isso com certeza. Eu joguei lá fora, eu vi os times, tanto no mundial quanto nos bootcamps e sei que no Brasil temos meninas muito boas e times excelentes para evoluírem. Eu acho que o falta mesmo é investimento, a gente vê isso lá de fora e o investimento no Brasil é feio, as meninas não conseguem sentar e pensar só em jogar, bem poucas conseguem. Lá fora, estamos falando de cenário feminino tier 2, (elas) conseguem fazer isso. O Brasil ainda está muito atrás e aqui temos muito potencial para crescer.”

Juliana Pedutti e Dayane Cruz/Riot Games

Novo capítulo

Depois da cavalaria ter alcançado o pódio no mundial feminino, ocorreram mudanças na line-up e uma delas foi a saída de naxy. A atleta que defendeu o time por quase um ano está livre de contrato e pronta para seguir um novo capítulo na sua história. Apesar da temporada já ter começado, a jogadora segue focada e com vontade de vencer.

“Eu fiquei free agent faz uma semana, antes eu estava em contrato e não é algo que depende muito de mim. Não foi minha escolha, o que eu posso fazer no momento é dar o meu melhor, continuar treinando que é o que estou fazendo e fazendo lives para mostrar pro cenário. Agradeço esse ano que tive com a Liquid, eles sempre me apoiaram, foi maravilhoso os dois anos que estive junto das meninas.”

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