Gustavo “gtnziN” Moura esteve no VALORANT Champions em 2021 representando o Brasil e que voltar a disputar a maior e principal competição do VALORANT mundial. Em entrevista ao VALORANT Zone, o jogador foi categórico ao afirmar que traçou como objetivo levar o MIBR ao mundial.
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“Esse é o objetivo que eu botei na cabeça, de ensinar o conhecimento que tenho para o resto do time e aprender com eles o que eles têm a me ensinar, e estar lá representando o Brasil e o MIBR porque MIBR e campeonato mundial tem tudo a ver”, afirmou.
Vestir uma das camisas mais vitoriosas do esport nacional é a realização de um sonho, segundo o próprio gtnziN. Quando mais novo, assistia o MIBR competir no CS com lendas da modalidade defendendo a tag, como Raphael “cogu” Camargo e Renato “nak” Nakano. “Quando eu fui chamado e entrei, foi uma sensação de grandeza. Me sinto muito honrado de vestir essa camisa“, apontou.
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gtnziN é um dos líderes do MIBR, apesar de não ser o capitão. Foi ele um dos responsáveis por montar o elenco contratado pela organização. O jogador contou que o core sempre foi formado pelo próprio, Rafael “mNdS” Mendes e Matheus “DeNaro” Hipólito. Já as contratações de Sérgio “txddy1” Oliveira e João “jzz” Pedro foram apostas.
“jzz é um jogador que sempre se destacava nas ranked e eu achava ele muito bom, acima da média. O teddy é um jogador qu esempre se destacou e sempre teve muita mira. São duas ‘crianças’ que achamos que têm muito futuro“, contou.
Apesar de ser um dos pilares do elenco, gtnziN revelou que não se vê como lider do time, “mas me vejo como uma pessoa que tem que passar o conhecimento de tudo o que aprendi e eu vejo que eles me respeitam bastante. O líder é o mendes porque ele é o capitão, mas eu sinto que eu tenho uma voz muito ativa no time“.
Mas o quinteto que conta com gtnziN não foi a primeira opção do MIBR. Conforme informado pelo VALORANT Zone ainda em dezembro, a organização trabalhava na contratação do time que foi defender a LOUD. Questionado se tal fato geral alguma pressão pra cima da equipe, gtnziN acredita que não.
O MIBR, inclusive, já estreou disputando as duas seletivas para a 1ª etapa do VALORANT Challengers Brasil 2022 (VCB). Como uma das equipes convidadas, entrou diretamente na semifinal, mas bateu na trave em ambos classificatórios ao, respectivamente, perder para LOUD e TBK nos confrontos valendo as vagas.
“Sabíamos que o nosso tempo era pouco, que tínhamos jogadores sem tanta experiência de jogar no alto nível. Sabíamos que teríamos que nos esforçar muito para vir os bons resultados, a classificação para o VCB, mas não aconteceu porque eu sinto que, em momentos que precisávamos de um pouco de experiência, a gente não teve porque falta tempo de time. Falta experiência, matirudade, malícia em jogar VALORANT. Sinto que isso vai vir com o tempo. Tentamos o máximo“, apontou.
Falando sobre os duelos em si, o contra LOUD, gtnziN afirmou que o MIBR foi surpreendido na Haven já que o adversário mostrou um bom anti-tático e na Ascent, na opinião do jogador faltou experiência em momento decisivos. Já contra TBK, para o time “não jogou o que sabíamos. Foi também um pouco de pressão por ser a última oportunidade (de se classificar), última MD3 valendo vaga e isso pegou. Não jogamos da forma que costumávamos jogar“.
Por mais que o MIBR não tenha se classificado, a equipe conseguiu mostrar bons jogos. Sobre isso, gtn diz que essas apresentações servem “para todo mundo ver que temos potencial, que é o que eu vejo no meu time. Todos os jogadores têm muito potencial e, se bem lapidados, têm grandes chances de chegar no topo. Essa line tem muito potencial”.