As melhores do Brasil em 2023 – Nicolas “srN” Niederauer (7)

Jovem, destemida e com muito potencial. Palavras como essas definem a temporada de Nicolas “srN” Niederauer, que representou a Legacy em 2023. Apesar da pouca idade, a jogadora não se assustou com holofotes e pela grande expectativa colocada sobre seu nome e, apesar de não participar da primeira metade da temporada, foi essencial para o grande desempenho de sua equipe no ano.

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Começo nos games

Com apenas 16 anos, srN começou a ter contato com os games muito cedo. Com seis anos, teve sua primeira experiência no FPS jogando Call of Duty no XBOX 360. A duelista comentou um pouco sobre seu começo no mundo dos games: “Eu jogava bastante FPS quando eu tinha 6 anos. Jogava COD no XBOX 360 e sempre gostei de jogos de trocar tiro. Foi mais ou menos nessa época que vi um jogo chamado CS:GO, que meus amigos jogavam no XBOX, então resolvi baixar para jogar.“

“No começo não tinha entendido nada, era uma versão muito antiga do CS que não atualizavam há anos no XBOX. Em 2017, quando eu ganhei um notebook, resolvi comprar o CSGO na Steam e foi paixão à primeira vista“, revelou a jogadora.

“Passava horas jogando aquilo, por mais que eu não tivesse nenhum periférico ótimo e jogasse o jogo a 50 fps, eu me divertia muito (e dava muita bala na cara). Em 2016 foi o ano que descobri que existiam profissionais que competiam em campeonatos. Nesse mesmo ano, vi o Brasil sendo campeão do major pela LG“, comentou.

Por que migrar e competir no VALORANT?

“Escolhi o VALORANT Por ser muito parecido com o jogo que eu jogava, o CSGO. Acredito que o que eu mais gosto no VALORANT é todo esse negócio de diferentes agentes terem diferentes funções e o jogo ser muito flexível, deixa de se muito repetitivo, por ter muitas variedades de composição“.

“Escolhi competir no VALORANT pelo jeito que os campeonatos eram feitos (não é mais do mesmo jeito), pela minha facilidade com o jogo e também por ser parecido com o Counter-Strike” disse a duelista.

Como definir a importância do Game Changers?

Ao lançar o cenário competitivo, a Riot Games definiu que as ligas seriam dividas entre misto (todos podem jogar) e inclusivo (mulheres e gêneros marginalizados). Questionada sobre a importância do cenário Game Changers para o VALORANT, srN respondeu: “O cenário inclusivo eh muito importante porque ele inclui gêneros marginalizados, coisa que eh muito difícil de se ver no cenário misto por inúmeros motivos. Também serve para encorajar pessoas que sentem um certo “medo” de jogar VALORANT“

Reflexão sobre a temporada e números

Apesar de jogar apenas metade da temporada, srN alcançou números impressionantes. A duelista teve 299.2 de média de combate (ACS), com 1.41 de KD e 193.1 de dano médio por rodada. Além disso, a atleta teve uma média de 75.26% de KAST.

No Game Changers Brasil Series II, jogando com Jett e Raze, a atleta teve uma taxa de 16% de vitória em clutchs e 26% de tiros na cabeça. Além disso, srN conquistou o maior número de abates em um mesmo mapa no decorrer do torneio. Na partida contra a LOUD, a duelista conquistou 38 abates na derrota por 20 a 18 na Haven, pela final da chave inferior.

Analisando seu desempenho em 2023, a atleta disse: “Foi um ano muito louco, mas, ao mesmo tempo muito prazeroso. Conseguir desempenhar o que eu desempenhei com apenas 4-5 meses de experiência foi algo muito louco, porem eu sabia que poderia acontecer justamente pela base que eu tinha na 00“.

O bom desempenho da atleta na temporada refletiu na vitória em duas categorias no Prêmio Esports Brasil. O VALORANT Zone mostra seu apoio e solidariedade à atleta após os ataques sofridos pela mesma na última semana.

Nomes para ficar de olho em 2024

Questionada sobre quais nomes a comunidade poderia ficar de olho para o próximo ano. Na opinião da duelista: “dods, hina, mandinha, freya, speedy, mandy e natasha” são jogadoras que podem surpreender na próxima temporada.

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