Especial

As melhores no Brasil em 2023 – Camila “sayuri” Obam (10)

VALORANT foi o primeiro jogo em que competiu profissionalmente

Em 2023, Camila “sayuri” Obam teve um desempenho positivo e, ao mesmo tempo, desafiador. Com experiência também na função de iniciadora, a jogadora teve que se aventurar na função de controladora ao decorrer do ano. Além disso, passou por três grandes organizações durante o processo.

Mesmo sendo um nome conhecido no cenário inclusivo, esta é a primeira vez que a atleta aparece na lista das melhores jogadoras no Brasil do VALORANT Zone.

A relação com o FPS

Com apenas 11 anos, ela já traçava uma história nos jogos de fps. Foi no Combat Arms que Sayuri teve o seu primeiro contato com a modalidade, porém foi só com o lançamento do VALORANT que ela viu uma oportunidade de ingressar no cenário competitivo.

Joguei Combat Arms desde os 11 anos, aí lançou o VALORANT na pandemia e comecei a jogar. Consegui pegar radiante no primeiro episódio e tive sorte de ter conhecido as pessoas que me introduziram no cenário competitivo, até porque eu nem sabia que existia. Tive muita sorte mesmo“, disse.

Foi no fps da Riot Games que a jogadora teve o primeiro contato com esse universo da competição. Além disso, Sayuri garante que até hoje acha tempo para se divertir com os amigos dentro do servidor.

Sayuri
Cesar Galeão/Riot Games

Escolhi o VALORANT porque era um jogo novo e divertido. Gosto dele por vários motivos! Conheci muita gente nova que me ajudou bastante. Do nada também virou minha profissão, e ainda consigo me divertir jogando casualmente com meus amigos. Alguns anos atrás, eu não sabia que existia competitivo em outros jogos além do Counter-Strike e eu não queria gastar dinheiro comprando o jogo. Além disso, minha internet não era boa para poder jogar CS sem me estressar.

Trajetória no VALORANT

Desde que o competitivo de VALORANT existe, a jogadora teve passagens por grandes organizações do cenário inclusivo. De janeiro de 2021 até janeiro de 2022, Sayuri fez parte da line da Liberty. Logo no mês seguinte, em fevereiro, foi contratada pela Stars Horizon onde ficou por seis meses.

Apesar das mudanças de organizações, foi durante a sua passagem na antiga B4 Angels que a jogadora se destacou de vez. Com apenas duas semanas, conseguiu ajudar o time a chegar na Grande Final da segunda etapa do Game Changers Brasil, e ficaram próximas a disputarem o mundial. Apesar de ter sido um dos principais nomes em 2022, Sayuri não entrou para a lista das 10 melhores jogadoras do Brasil e precisou encontrar uma nova casa para o ano de 2023.

Reprodução/Dayane Cruz/Riot Games

Logo em fevereiro, a 00NATION anunciou a contratação da jogadora, juntamente com outros nomes grandes do cenário inclusivo. Foi nessa organização em que Sayuri se desafiou e participou dos principais campeonatos. Inclusive, se consagrou campeã pela primeira vez do classificatório do Game Changers Brasil, quando sua equipe enfrentou a LOUD na Grande Final.

Em setembro deste ano, a Ex-00Nation anunciou que iria representar a tag da Legacy durante a temporada. Com isso, Sayuri se encontrou em mais uma etapa desafiadora da carreira.

“Meu ano de 2023 foi o ano mais louco até agora na minha carreira. Tiveram momentos que pensei que nunca passaria na minha vida, mas eu e meu time conseguimos superar.”

Durante sua passagem pela Legacy, a jogadora obteve vitórias significativas no decorrer do classificatório do Game Changers Brazil Series 2. Em setembro, enfrentou LOUD, MIBR e Team Liquid, e saiu vitoriosa contra essas três grandes equipes. Na etapa presencial, conquistou o terceiro lugar do torneio.

Em relação ao Game Changers, Camila comenta que nunca tinha visto tantas oportunidades sendo oferecidas às jogadoras. “O Game Changers é muito importante, o tanto de oportunidade que a RIOT está dando e deu para as pessoas que precisam de inclusividade é surreal. Nunca tinha visto isso antes!”

Estatísticas e informações principais

Ocupando a décima posição da lista, Sayuri foi uma das controladoras destaque este ano. Durante a temporada, os agentes mais usados pela atleta foram Omen e Brimstone. Com um kast – porcentagem de rodadas em que o jogador matou, deu assistência, sobreviveu ou foi tradado – de 77%, fica claro o impacto que a atleta teve durante o ano.

Arte/VALORANT Zone

A atleta ainda terminou a temporada com uma média de 188.7 pontos de média de combate (ACS) e também causou, em média, 122.2 de dano por rodada (ADR) às equipes adversárias.

O que esperar de 2024

Com o fim da temporada de 2023, muitas organizações do cenário inclusivo optaram por liberar suas jogadoras. A Legacy, por exemplo, anunciou que as jogadoras da line inclusiva estão abertas a novas propostas para o ano que vem.

Mesmo com o futuro incerto, Sayuri se diz confiante para a próxima temporada.

Minha expectativa para 2024 está muito alta! Podem esperar que o “bicho-papão” de verdade está se formando.

Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do VALORANT? Então, siga o VALORANT Zone nas redes sociais: TwitterFacebook e Instagram.

Shares: