A FURIA começou o VCT Américas 2023 com o pé direito, a equipe venceu a Leviatán por 2 a 1 de virada e está no topo da tabela junto da LOUD. Em entrevista ao VALORANT Zone, Matheus “mazin” Araújo falou sobre sua adaptação como capitão, melhora no conjunto do time e próximo jogo que será contra o time esmeraldino.
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Contra Leviatán
As panteras começaram bem na Pearl, que foi no primeiro mapa, mas a vantagem rapidamente sumiu no placar após uma grande atuação da Leviatán. Sobre a virada no placar, mazin explicou o que aconteceu dentro do servidor que resultou na derrota na Pearl.
“Quando a gente abre uma grande vantagem assim claro que dá uma tranquilizada, mas eu não sei se a gente deixou a concentração cair. O que eu acredito, pelo menos vendo de dentro do jogo é que erramos coisas que não estamos acostumados a errar nos treinos, principalmente em relação ao timing. Temos muitas jogadas que criamos durante os rounds, que era específico também contra a Leviatán e estávamos errando o timing de fazer isso. Claro que não é uma coisa fácil, mas a nossa composição a gente tinha que acertar o timing pra fazermos as coisas e, como estávamos errando, ficamos com dificuldade porque não era uma ‘comp’ com tanto recurso pra jogar na defesa.
Na Icebox, a FURIA voltou ainda melhor e mostrou que a derrotada de virada no primeiro mapa não abalou o time. As panteras dominaram o jogo e empataram a série. Sobre a postura do time, o capitão comentou sobre o foco da equipe.
“É um reset mental, é claro que dá uma frustrada quando você toma uma virada em um mapa que está nas suas mãos e o jogo podia ter acabado em um 2 a 0, mas em nenhum momento deixamos de acreditar e continuamos focados. A Icebox jogamos com bastante conforto, estávamos mandando bem nos treinos, conseguimos aplicar isso no campeonato, então acho que foi uma coisa bem natural. Nosso time está mentalmente forte, são poucas as vezes que desacreditamos em alguma situação e isso tem funcionado muito bem.”
Liderança na FURIA
Mazin assumiu o papel de capitão do time há pouco tempo, mas já está implementando mudanças, principalmente na maneira que a equipe vê o VALORANT. O jogador revelou o que a FURIA mudou mentalmente para encarar o FPS de maneira diferente.
“Desde que eu virei capitão, eu estou começando a cobrar algumas coisas diferentes do que focávamos antes, estamos focando em fundamentos, aos conceitos do jogo de modo geral e não pensando de uma maneira fechada em relação ao VALORANT. A gente precisa enxergar do FPS no modo geral, acho que no começo não estávamos enxergando o jogo assim aqui na FURIA e acho que hoje, quando a gente abre a nossa mente pra pensar um pouco fora no conceito de FPS, isso facilita em várias situações, principalmente no meio e no fim da rodada.”
Apesar do bom início, mazin manteve os pés no chão e explicou que assumir essa função ainda é nova para ele e chegou a revelar algumas dificuldades que ainda tem, mas que são coisas que vão melhorar com o tempo.
“Estamos trabalhando duro e é uma função difícil de exercer, eu ainda sou muito novo, esse foi o meu 4º jogo como capitão na carreira, então preciso evoluir em muitos pontos também. Eu preciso balancear um pouco o meu jogo, não abdicar de jogar e ser também um bom IGL nos jogos. Acho que alguns momentos eu ainda não consigo concentrar nas duas coisas, então tenho meio que deixar o jogo de lado, acaba sendo difícil, mas acredito que com o tempo eu vou conseguir porque as coisas vão fluir naturalmente, vamos ter mais costume.”
Próximo jogo
O próximo jogo da FURIA será contra a LOUD no dia 17 de abril, será a última partida da terceira rodada. Sobre o clássico brasileiro, mazin explicou porque esses jogos são mais emocionantes e que também passa a impressão de que os jogadores ficam com mais vontade.
“Esses jogos podem se tornar mais difíceis porque os times se conhecem muito, além de sermos da mesma região sempre treinamos juntos e também era o caso da Leviatán e da KRÜ Esports. Os jogadores em si se conhecem muito dentro do jogo, acho que tem um pouquinho mais de rivalidade também, então às vezes parece que tem um pouco mais daquela vontade de vencer, é claro que não existe isso, mas a gente comemora um pouco mais, grita mais porque a galera que está na nossa região a gente conhece mais, então fica mais pegado por isso. Mas o NA também tem times bons, que são jogos difíceis, mas acho que é menos emoção do que jogar contra time brasileiro ou do LATAM.”
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