A fnatic segue firme e forte no caminhada do VALORANT Masters da Islândia. Mesmo passando por algumas dificuldades, a equipe europeia eliminou a badalada Version1 em partida decisiva que assegurou a Jake “Boaster” Howlett e suas tropas a continuidade na disputa da competição de $600 mil.
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Logo após o confronto, o tcheco Martin “Magnum” Peňkov concedeu entrevista coletiva, falando sobre o embate, a sensação de disputar um presencial de tamanho calibre e as expectativas para próximo embate a ser vivenciado por sua equipe.
“Sabíamos que não seria fácil enfrentá-los“, disse referindo-se aos norte-americanos. “Eles são um dos melhores times do mundo, mas nós chegamos com o mindset de que queríamos vencer, continuar na competição“, destacou.
Mostrando-se muito confortável com o presencial, Magnum garantiu: “O hype da LAN nos fez crescer também“, disse. “Nossa comunicação ficou melhor ainda, tudo estava no lugar. Apesar de termos cometido alguns erros no primeiro mapa, que não deveria ter sido tão próximo, acredito que somos um grande time“, pontuou.
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Indagado sobre o longo período longe de casa por conta da preparação para o torneio, Magnum não escondeu a saudade de casa, mas realçou os pontos positivos disso: “O pior é ficar longe da minha família, da minha namorada, sinto falta disso. Apesar disso, eu realmente gosto de estar aqui, presencialmente, com meus companheiros, é incrível jogar na LAN“, disse.
A fnatic agora espera a definição de sua adversária no embate que vale vaga na final da tabela dos perdedores, a qual virá do embate entre os europeus da Team Liquid e os brasileiros da Team Vikings. Magnum, no entanto, não escondeu sua preferência: “Eu pessoalmente estou torcendo para a Liquid. Infelizmente, um de nós terá que ir para casa, e não vou ser eu“, cravou. “Espero que eles vençam a Vikings, quero que essa decisão seja entre nós“, afirmou.
Já ponderando a parte tática de sua equipe, o atleta de apenas 19 anos creditou à grande variedade tática ao seu capitão: “Eu sinto que cada jogador da nossa equipe tem essa versatilidade“, indicou. “Antes de me juntar à fnatic, eu jogava com praticamente todos os agentes. Fomos aperfeiçoando as coisas com o tempo, o Boaster criou a maioria dos setups, e é por isso que estamos aqui hoje“, valorizou.
Questionado sobre o porquê da Icebox ter ficado tão complicada para a fnatic, Magnum admitiu: “Chocamos em alguns rounds, cometemos diversos erros, mas é presencial, isso acontece“. Por fim, o jovem jogador ainda revelou uma grande admiração pelo belga Adil “ScreaM” Benrlitom, da Team Liquid, oriunda dos tempos de Counter-Strike:
“Eu gosto muito do ScreaM. Sou um fanboy dele desde o CS:GO“, brincou. “Esse é um dos caras que respeito muito. Continua sendo meu inimigo, mas é uma pessoa a qual gosto muito de ver e conversar“, reconheceu.
Se Magnum terá a chance de enfrentar sua grande referência em partida que valerá vaga na final da chave dos perdedores do VALORANT Masters da Islândia, apenas o tempo dirá. A fnatic só voltará à ação às 14h (de Brasília) deste sábado (29), contra a vencedora do embate entre Team Vikings e Team Liquid.