A fase de grupos do VALORANT Challengers Brasil (VCB) chegou ao fim neste semana, nos dias 12 e 13 de março, com o público conhecendo as equipes que avançaram para os playoffs e as que não conseguiram avançar para o mata-mata. Com 48 mapas jogados, a LOUD apareceu como a organização com maior Pontuação Média de Combate (ACS) enquanto Erick “aspas” Santos liderou as estatísticas individuais de Rating, segundo o VLR e o The Spike.
No que diz respeito à escolha de agentes e mapas, tanto VLR quanto The Spike apontam que Sova e Jett aparecem como os preferidos dos jogadores no decorrer da competição, aparecendo em 76% das oportunidades. O primeiro deles foi escolhido em todas as vezes que Icebox, Breeze e Haven foram jogadas. Já a Jett apareceu em 100% das escolhas dos jogadores apenas na Haven.
Este mapa, por sua vez, foi o menos jogado de toda a competição, sendo disputado apenas três vezes. O título de mapa predileto dos jogadores ficou por conta da Icebox, que foi jogada em 13 oportunidades, onde 61% dos times atacantes conseguiram levar a melhor. O segundo mapa mais jogado vai para a Ascent, que foi escolhida para ser palco de 11 confrontos.
NÚMEROS POR EQUIPE
Assim como supracitado, a LOUD apareceu como o time de fase de grupos do VALORANT Challengers Brasil com a maior Pontuação Média de Combate. Uma das principais estatística do FPS da Riot Games, ela fez com que a equipe ficasse na liderança isolada depois de acumular 224,8 pontos nos nove mapas que o quinteto do Faz o L jogou na competição.
Curiosamente, o time que chegou mais perto da LOUD foi a TBK Esports. Sem conseguir avançar para a segunda etapa por terminar na segunda posição, o elenco ficou em segundo lugar com 212,9 pontos somados. Mesmo com menos pontos, a Ninjas in Pyjamas fez vantagem de terminar na liderança do Grupo B para terminar com o terceiro maior número, acumulando 209,3 pontos em dez mapas.
Os três times a seguir tanto completam a lista de classificados para os playoffs quanto ocupam da quarta à sexta posição na média de pontos somados. Com 12 mapas disputados, a Vivo Keyd ficou na quarta posição com 207,2 pontos. Ela é seguida de perto por FURIA e Gamelanders Blue, ambas com 10 mapas jogados, que terminaram com 202,3 e 201,1 pontos, respectivamente.
Time | ACS |
LOUD | 224.8 |
TBK Esports | 212.6 |
Ninjas in Pyjamas | 209.3 |
Vivo Keyd | 207.2 |
FURIA | 202.3 |
BALA E TALENTO INDIVIDUAL
Ajudando a LOUD a conseguir terminar como o time com maior média de pontos está o aspas, que terminou com os melhores números individuais. Sozinho, o jogador acumulou 1.26 de Rating nas nove partidas que disputou. Entretanto, é seguido de perto por Matias “Saadhak” Delipetro, companheiro de equipe do Faz o L, com 1.25 de Rating.
Tentando fazer frente à dupla da LOUD está uma dupla de muito talento individual da Vivo Keyd. Leonardo “mwzera” Serrati e Olavo “heat” Marcelo ocupam a terceira e quarta posição, respectivamente, com números extremamente próximos. A dupla dos Guerreiros conta com 1.23 e 1.20 de Rating, e foram fundamentais para a ida da VK aos playoffs.
Jogador | Rating |
aspas | 1.26 |
Saadhak | 1.25 |
mwzera | 1.23 |
heat | 1.22 |
kon4n | 1.22 |
ARMAS, MAPAS E AGENTES
Independentemente de quem está brilhando na competição, os números do The Spike mostram que a Vandal é de maneira disparada a arma predileta dos jogadores. Isso porque ela foi escolhida 4.221 vezes no início de cada rodada da fase de grupos do VALORANT Challengers brasileiro, representando 41,3% do total de armas utilizadas na competição.
Em seguida está a Phantom, escolhida 1.672 vezes. Apesar de possuir um grande poder de fogo, a Operator não ficou sequer no top 5 de armas mais compradas no início de cada rodada. Utilizada 390 vezes, ela representa apenas 3,8% das compras feitas nas 48 partidas disputadas desde o início dos confrontos.
Arma | Vezes compradas |
Vandal | 4.221 |
Phantom | 1.672 |
Classic | 1.013 |
Sheriff | 875 |
Spectre | 702 |
Assim como supracitado, a Icebox apareceu na primeira posição entre a escolha das equipes brasileiros no decorrer dos confrontos. Das 48 partidas, 13 foram disputadas no mapa de gelo, mostrando ser o favorito dos jogadores mesmo possuindo a maior desvantagem entre o lado defensivo e o lado ofensivo de acordo com os números do The Spike e do vlr.
Logo atrás veio a Ascent, sendo escolhida 11 vezes. Este mapa, por sua vez, apresentou um equilíbrio mairo que o da Icebox, com o time defensivo tendo uma vantagem de vitória de apenas 52% contra 48% do time que possui a responsabilidade de atacar.
Para fechar a lista de mapas prediletas das equipes no Challengers do Brasil está a Breeze. Um dos mapas recém-adicionados ao circuito competitivo, ele foi escolhido sete vezes. Entretanto, ele segue uma linha semelhante ao da Icebox, mostrando um domínio bem maior de um dos lados. Estatisticamente, há uma porcentagem de 58% para o time atacante contra 42% do time defensivo.
Mapa | Vezes jogado |
Icebox | 13 |
Ascent | 11 |
Breeze | 7 |
Bind | 6 |
Split | 5 |
Fracture | 3 |
Haven | 3 |
Por fim, mas não menos importante, os personagens utilizados e responsáveis por fazer o jogo ganhar a particularidade merecida. Sova e Jett empataram na porcentagem de vezes em que foram usados, 76%. Entretanto, o agente Iniciador levou grande vantagem ao ser escolhido em todas as vezes que Icebox, Breeze e Haven foram escolhidas enquanto a Jett teve apenas em todas as escolhas da Haven.
Contudo, a Duelista parece ter ser a predileta em mapas como Fracture e Split, que sequer viram a aparição de um Sova. Por fim, a Viper fechou a lista de agentes que foram escolhidos mais vezes pelos jogadores, tendo sido utilizada em 64% das partidas da fase de grupo da competição.
Agente | Vezes usado |
Sova | 76% |
Jett | 76% |
Viper | 64% |
Astra | 51% |
Sage | 35% |