O Brasil vai receber o VCT LOCK//IN, campeonato de abertura da temporada de 2023 no VALORANT. O torneio vai reunir os 30 times que foram aprovados nas franquias e mais duas equipes chinesas que foram convidadas. Em uma coletiva, nesta terça-feira (17), o líder Esports da Riot Games no Brasil, Carlos Antunes falou sobre a realização do torneio.
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Antunes foi questionado se a Riot tem receio de não haver publico suficiente para preencher a arquibancada do Ginásio do Ibirapuera em todos os dias. O Brasil vai ter três equipes participantes, FURIA, MIBR e LOUD e há ingressos ainda disponíveis para vários dias já que o campeonato acontece entre os dias 13 de fevereiro e 4 de março.
“Naturalmente existe uma procura maior de ingressos pelos dias em que o Brasil vai jogar, a festa muda de cor e de intensidade, mas em termos da experiência da audiência e de lotar os dias em que não haverá jogos do Brasil, a gente está confortável, porque a gente montou uma estrutura dentro da arena que ela é muito modular. A gente não vai precisar diminuir o que já temos, nosso ritmo de vendas de ingressos está legal, mas até havendo excesso de procura por algum dia que lotou, a gente tem algumas possibilidades de aumentar. Ao mesmo tempo, do jeito que a gente construiu o calendário e o formato, até para poder acomodar em 15 dias os 32 times, a gente seguiu algumas lógicas que acreditamos que vão gerar o interesse no público em assistir em outros dias, ainda que não seja a escolha preferida deles”, explicou Caco.
O torneio que vai acomodar 32 equipes, vai ter um formato de eliminação única em dois chaveamentos, ou seja, a equipe que perder um jogo estará eliminada. Apesar dessa polêmica que desagradou alguns jogadores, a Riot está bastante confiante na realização do torneio.
“Naturalmente vai haver menos interesse em alguns dias do que em outros ou, possivelmente, alguns dias mais para a frente (do calendário) vão ter uma procura. Mas estamos tranquilos de que sempre haverá um confronto que a gente acredita que seja importante ou interessante para o público conhecer, especialmente nas duas semanas, com essa questão de conhecer os oponentes que vão disputar a liga das Américas. Não temos a preocupação de arquibancadas vazias, mas naturalmente haverá dias que vão ter mais energias e dias que vão ter um público mais distante daquele conteúdo“, finalizou.
Ainda na coletiva, Caco afirmou que a realização de campeonatos e experiências com públicos fora do eixo São Paulo e Rio de Janeiro está na mira da Riot Games, mas que não há necessidade de acontecer em uma final de campeonato.
“Está na nossa visão a gente se aproximar de várias outras empresas, de outros lugares, outros tipos de arena para a gente levar todos os nossos esports. A nossa ideia é olhar para um calendário como um todo e a experiência como um todo. A gente em alguns momentos vamos fazer coisas menores tipo um fim de semana normal ou até mesmo a estreia do VCT Américas, que seria em um final de semana normal, uma coisa menor, mas pulverizada para o Brasil ou coisas maiores como os playoffs, mas está sim (no radar).”
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