Visando a vantagem competitiva que o serviço pode trazer, a Liberty foi a primeira organização verde e amarela a investir na Starlink. O serviço de internet via satélite de Elon Musk promete de 100 a 200 Mbps e latência de até 20 ms em suas áreas de atuação ao redor do mundo.
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Com a possibilidade, a Liberty planeja utilizar o serviço para oferecer às suas equipes a oportunidade de treinar em servidores internacionais. No entanto, a organização ainda não conseguiu colocar o plano em prática. Isso porque, ainda que a latência seja boa em servidores nacionais, em internacionais acaba sendo alta. Como consequência, por enquanto jogos competitivos se tornam inviáveis.
“Era um mundo utópico, até um tempo atrás, imaginar treinar com times da Europa ou da China, daqui do Brasil, sem locomoção e com uma internet de qualidade, estável. Quando surgiu essa possibilidade, a gente não pensou duas vezes em ir atrás disso”, comentou Samuel Walendowsky, CEO da Liberty em resposta ao portal GE.
Com operação autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em janeiro deste ano, em fevereiro a organização entrou na fila de espera para o serviço. Em maio, já com o kit da Starlink em mãos, a organização conclui suas instalações no centro de treinamento localizado em São Paulo.
Inclusive, é válido lembrar que, em território brasileiro, o serviço está disponível em apenas algumas regiões.
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Investimento e o futuro do Starlink
De acordo com a organização, o kit da Starlink teve um valor de R$ 3 mil, além do frete de R$ 370. O investimento da Liberty, que antes contava com duas redes de internet, antes beirava os R$ 3 mil mensais. Com a adição do serviço, a organização passa a investir R$ 530 mensais.
“O serviço tem uma tese que faz sentido. É algo bem recente, só que pode valer a pena como teste. Pensamos: apostando no longo prazo, vamos trazer essa internet para cá, porque, se a gente consegue ter isso aqui, o benefício que dá aos nossos jogadores e a vantagem competitiva que isso proporciona é absurda”, disse o dirigente.
“Como é uma tecnologia nova e o preço não é muito fora de padrão, considerando as internets dedicadas que temos aqui, decidimos fazer essa aposta. Vamos ver como é, testar e ver qual é o resultado”, continuou.
Ainda que a Liberty não consiga aproveitar o serviço do jeito que gostaria, Samuel acredita que o primeiro contato com a Starlink já é um grande passo.
“Eu acredito que, por ser pioneiro, a gente consegue já ter um acesso antecipado e uma experiência do serviço, entender se está funcionando e onde estão as falhas. Vamos ter essa prioridade lá na frente e também de acesso, porque, eventualmente, pode ser muito mais difícil e limitado. É mais uma aposta de garantia de que, se funcionar, a gente está bem atendido”, finaliza.